O Brasil é, inegavelmente, uma potência econômica mundial. Ocupamos a sétima posição global em PIB ajustado pela paridade de poder de compra, com um valor equivalente a cerca de 5,1 trilhões de dólares em 2024, segundo o FMI. Essa classificação nos coloca à frente de nações como Rússia e França. A economia nacional é impulsionada por uma base produtiva diversificada que inclui um dos maiores agronegócios do planeta, exportações maciças de commodities como a carne bovina e de frango, soja e minério de ferro, e um setor de serviços robusto que representa 67% do PIB.
Em termos de Produto Interno Bruto (PIB), o país ocupa a décima colocação no ranking mundial, com 2,17 trilhões de dólares — crescimento de 3,4% em 2024, superior à média do G7, que ficou em 1,7%. Essa escala econômica atraiu, em 2024, cerca de US$ 1,141 trilhão em investimento estrangeiro direto no país, o que representa 46,6% do PIB. Esse percentual é o maior já registrado. Com esse resultado, o país se posiciona como líder na América Latina, com potencial para ascender ainda mais até 2028, conforme projeções do Banco Mundial. Isso graças a recursos naturais abundantes e uma população de 203 milhões que forma um mercado consumidor expressivo.
São números robustos que, no entanto, mascaram contradições gritantes. Não é segredo que embora o PIB seja alto, a riqueza não é distribuída de forma uniforme. O principal problema social do Brasil é a alta desigualdade de renda, que nos coloca entre os países mais desiguais do mundo, especialmente na América Latina, que é a região mais desigual do planeta. Nosso PIB per capita, por exemplo, está estimado em apenas US$ 9.960 (R$ 53.835,79) para 2025, o que empurra o país para a 80ª posição no ranking mundial. A título de comparação, a projeção para o PIB per capita em 2025 nos EUA é de US$ 89.105 ou R$ 481.630,35. Na União Europeia é de US$ 44.220, que representam R$ 239.017,94.
A realidade, entretanto, é ainda mais dura. A renda média do trabalho no país atingiu R$ 3,4 mil no segundo trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo IBGE. Esse valor permite a projeção de uma renda anual média na ordem de R$ 41.808,00, valor 22,34% inferior ao PIB per capta anual.
O problema nesta conta é que médias são distorcidas pelos valores mais elevados. De fato, a média salarial é um cálculo matemático que inclui os ganhos de toda a população ocupada. Uma pequena parcela que tem rendimentos extremamente levados — como o 1% mais rico — puxa a média para cima, fazendo com que o valor final pareça maior do que a maioria das pessoas realmente ganha. Dessa forma, é seguro dizer que uma renda anual de R$ 41.808,00, ou de R$ 3,4 mil mensais, é algo fora da realidade da maioria. Em 2024, mais da metade dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros ganhavam menos de 3.000,00 por mês.
Com esses números, o Brasil deixa de ser uma potência e passa à condição de sócio menor no arranjo internacional das nações. Para entender isso é necessário desnudar o violento processo de concentração de rendas no país – um arranjo que cria uma economia pujante e perfeitamente integrada à economia global, mas com uma elite socialmente insulada e desconectada das demandas internas do país.
A formação do capitalismo no Brasil ocorreu de modo tardio. Portanto, num momento em que os processos de tomada de decisão já estavam consolidados em torno de potências estrangeiras e a burguesia havia perdido ímpeto revolucionário. Assim, as elites econômicas nacionais nasceram enquadradas em relações de dependência e subordinação no concerto mundial das nações. As poucas tentativas feitas aqui para afirmar um caminho próprio autônomo, fracassaram por diversas razões. Entre elas, principalmente, a ausência de um projeto nacional desenvolvimentista capaz de unificar e mobilizar os mais ricos como classe dirigente.
As consequências dessa circunstância são extensas e profundas. Por exemplo, aqui não se investiu em pesquisa e desenvolvimento, optando-se por importar tecnologia e valor agregado, no interesse da metrópole. E não de apostou na formação de um mercado consumidor interno de massas e qualificado por ser de interesse da metrópole comprar (a baixo custo) matéria prima e insumos. Isso explica porque a burguesia nacional preferiu explorar à exaustão tanto a mão de obra (livre ou escrava) quanto os recursos naturais, sem preocupar-se com investimentos em sustentabilidade, planejamento, inovação, qualificação, etc.
Devido a escolhas como essas, o processo de enriquecimento no país jamais gerou um “transbordamento” escada abaixo, proporcionando uma distribuição mais generosa da renda de modo a propiciar o acesso de mais pessoas e famílias à condição da riqueza. A renda fica represada no topo e míngua, parcimoniosamente, para os andares de baixo. O pequeno número de bilionários do país comprova isso.
De acordo com a lista anual da Forbes World’s Billionaires 2025, o mundo tem 3.028 bilionários, número recorde. Desse total, os EUA têm 902 bilionários, a Europa tem 772 e a China 450. O Brasil? Somente 48. Proporcionalmente, estamos falando de um bilionário para cerca de 4,2 milhões de brasileiros e brasileiras, contra um para 370 mil norte-americanos ou 584 mil europeus.
Entre nós, o 1% mais rico captura 28% da renda total nacional. Nos Estados Unidos, o TOP 1% abocanha cerca de 20%. Na Europa, especialmente na Europa Ocidental (UE e países como Suíça e Noruega), o percentual é bem mais modesto: 12,7%.
Essa concentração extrema de renda resulta em desigualdades e distâncias sociais radicais. Dados da ONU mostram que a relação entre a renda dos 10% mais ricos e os 40% mais pobres no Brasil é de 13,4 vezes. Em termos práticos, para cada R$ 100 recebidos pelos mais pobres, os mais ricos recebem R$ 1.340! Nos EUA e na média da Europa, essa relação gira em torno de, mais ou menos, 5 vezes. Ou seja, a desigualdade de renda no Brasil é mais que duas vezes maior que entre os europeus ou os norte-americanos.
De fato, uma distância tão grande torna a ascensão social extremamente difícil. Indicadores internacionais sugerem que a mobilidade social no Brasil é um mito para a maioria: apenas 3% dos nascidos na base da pirâmide chegam ao topo em uma geração. Essa distância sufoca aspirações, congela a classe social ao nascer, consumando algo que poderia ser chamado de “sociedades de castas” e condena gerações a um futuro pré-determinado pela renda dos pais.
No caso dos mais pobres, políticas públicas universais e compensatórias formam uma rede de proteção robusta que não apenas garante direitos básicos, mas os aproxima a um padrão de vida remediado. O SUS oferece saúde universal gratuita; o Bolsa Família e aumentos reais do salário mínimo elevam a renda disponível; programas como Prouni, FIES e cotas raciais democratizam o acesso à universidade; programas como Gás do Povo, a Tarifa Social de Energia Elétrica e Água e o Luz Para Todos ajudam a reduzir os custos de manutenção doméstica; o Minha Casa, Minha Vida ajuda a enfrentar o problema da casa própria para famílias de baixa renda, com diferentes faixas de renda e subsídios para a compra ou construção de imóveis; o Pé-de-Meia oferece incentivos financeiros mensais e um depósito anual, com o objetivo de reduzir a evasão escolar; Benefício de Prestação Continuada (BPC) garante renda para pessoas com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de qualquer idade que comprovem baixa renda, etc.
Juntos, mecanismos como esses mitigam os impactos mais severos da desigualdade. Este ano, o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome da ONU; a extrema pobreza caiu 40% em 2023, atingindo o menor patamar desde 2012 e a massa de rendimento dos mais pobres vem crescendo em todas as regiões, com ganhos de 12,6% em 2023 e de 10,7% em 2024.
A chamada classe média, entretanto, não recebe esse tipo de rede de proteção, já que não se encaixa no critério de renda. Por isso, depende do mercado para obter serviços de saúde, educação, moradia, transporte, lazer, etc. São serviços caros. Os gastos com moradia e aluguel, por exemplo, representam a maior fatia do orçamento desse público, consumindo de 25 a 35% da renda mensal, segundo o IPCA do IBGE e CVCS da FecomercioSP. Esse percentual é mais alto entre 20% e 25% que a média global devido à alta demanda urbana, baixa oferta e especulação imobiliária. Em 2024, por exemplo, os aluguéis subiram 13,5% (acumulado IPCA), contra uma inflação de 4,83%, pressionando especialmente as capitais. Já serviços como educação privada, planos de saúde, alimentação e lazer consumiram entre 40 a 50% do orçamento dessas famílias e todos eles tiveram alta acima da inflação de 2024. Os planos de saúde foram majorados em 12%, a educação privada em 8% a 10%, serviços de lazer em 7% e a alimentação subiu cerca de 7,62%.
Um dado relevante é que cerca de 75 a 80% da classe média brasileira vive de rendimentos do trabalho formal e informal, segundo a PNAD Contínua 2023/2024 do IBGE. Ou seja, trata-se de um grupo composto principalmente por trabalhadores que dependem exclusiva ou majoritariamente de salário (especialmente no seu extrato inferior, a chamada classe C). Para essas famílias, a realidade dos preços é um pesadelo e crises econômicas (inflação, desemprego, aumento de juros) são o pesadelo materializado na vida real – uma problema que enfrentam se endividando.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada em junho de 2025, entre 78% e 80% das famílias da classe média brasileira estão endividadas. O cartão de crédito é a principal modalidade de endividamento, representando 83/84,5% do total. Entre os itens mais comprados e responsáveis por esta modalidade de endividamento estão (em ordem decrescente): supermercado/alimentação; roupas, calçados e acessórios; remédios/saúde; compra de eletrônicos como celulares; compra de eletrodomésticos e gastos com combustível/transporte. Ou seja, o endividamento, seja com itens “aspiracionais” como celulares “top de linha” e “roupas de marca”, seja com a satisfação de necessidades básicas como alimentação e combustível, é a principal ferramenta deste segmento para manter seu padrão de vida.
No resumo, devido à sua condição estrutural, a classe média é mais especialmente vulnerável a crises econômicas, assim como é muito sensível a comoções políticas, já que qualquer mudança econômica ou tributária impacta diretamente seu orçamento. Daí sua volatilidade e insegurança ante a situação de instabilidade política e à polarização do país nos últimos anos, bem como ressentimento contra a melhoria de vida dos pobres, especialmente quando não se trata, conforme acreditam, de uma melhoria “por mérito”.
Ainda assim, creio ser um erro declarações como a de Marilena Chaui quando diz que odeia a classe média e se justifica em termos simplistas e desconectados da realidade brasileira: “Então, a classe média funciona oprimindo os dominados e festejando e bajulando os dominantes. Por isso ela é odiosa. Ela é o cimento ideológico que garante que essa sociedade fique como está. É isso que acho odioso nela: não perceber que essa sociedade como está não pode ser”.
Em primeiro lugar, como vimos, a classe média brasileira tem seus perrengues. Em segundo lugar, esse segmento da população tem funcionado historicamente como um sustentáculo da estabilidade política. Sociedades com uma classe média ampla e economicamente estável tendem a apresentar maior coesão social, participação política, resiliência democrática e instituições robustas. Essa camada equilibra capital econômico e mobilização social: tem acesso à educação e bens de consumo, mas depende da estabilidade do Estado para proteger direitos e investimentos.
Este papel da classe média é conhecido desde Aristóteles. Em sua obra Política (Livro IV), o filósofo estagirita analisava as instabilidades das pólis gregas, atribuindo-as à polarização entre extremos sociais: os pobres (os humildes) e os ricos (os poderosos). Para Aristóteles, essa dicotomia gerava ciclos de revoluções e tiranias, pois os pobres buscavam igualdade radical por meio da redistribuição forçada, enquanto os ricos defendiam a oligarquia para preservar privilégios. A solução, defendia ele, residia na promoção de uma classe média ou — intermediária —, composta por cidadãos com propriedades moderadas, capazes de evitar excessos e fomentar a virtude cívica. “A cidade mais bem governada é aquela em que há muitos cidadãos da classe média, e eles são mais capazes de governar com justiça”, escrevia Aristóteles, propondo que o Estado incentivasse a distribuição equitativa de terras e o comércio regulado para fortalecer essa camada, amortecendo conflitos e garantindo estabilidade política.
Pesquisas recentes sobre instituições inclusivas, têm confirmado as projeções de Aristóteles e reforçado a necessidade de políticas que consolidem uma classe média ampla e estável —definida por renda per capita média e mobilidade ascendente — para o sucesso de uma democracia duradoura.
Dito isso, é preciso compreender que a classe média brasileira vive uma contradição estrutural: ela aspira segurança, conforto e posses, mas se vê comprimida entre um topo impenetrável e confiscador de renda e a base pobre emergente impulsionada pelos governos de esquerda. Essa posição ambígua explica boa parte de seu comportamento político volátil — ora progressista, quando percebe que políticas inclusivas ampliam o consumo e a estabilidade; ora reacionária, quando interpreta essas mesmas políticas como ameaças a seu prestígio social.
Assim, quando uma respeitada filósofa de esquerda diz que odeia a classe média, isso não ajuda. O erro de Chaui é confundir o papel ideológico da “pequena burguesia” nas formações capitalistas clássicas com sua realidade empírica concreta da classe média no Brasil, marcada por vulnerabilidade, endividamento e dependência estrutural do trabalho. Em vez de odiar, temos o desafio de compreender esse público e integrá-lo a um projeto de país que reduza as distâncias sociais, amplie o acesso aos bens públicos e garanta estabilidade econômica.
Nessa perspectiva, em primeiro lugar, é preciso compreender que, no Brasil, o conceito de “classe média” é frequentemente reduzido a uma categoria de consumo. O governo, os institutos de pesquisa e o mercado utilizam critérios baseados em faixas de renda familiar mensal — as conhecidas classes A, B, C, D e E — que, embora úteis para estudos mercadológicos, são insuficientes para definir classes sociais em sentido sociológico.
Segundo os critérios do IBGE, famílias com renda mensal entre R$ 3,5 mil e R$ 8,3 mil são consideradas “classe média baixa” (C), e aquelas entre R$ 8,3 mil e R$ 26 mil (B) “classe média alta”. No entanto, numa sociedade com o custo de vida urbano elevado, carga tributária regressiva e crédito caro, quem está na classe C e parte significativa da classe B fica longe de desfrutar das condições de segurança, estabilidade e acesso típicas da classe média de países desenvolvidos.
Nesse sentido, acerta o presidente Lula quando diz que quem ganha R$ 5.000 não pode ser considerado de classe média. “Quem ganha até R$ 5.000 não pode ser chamado de classe média. Se a pessoa pagar aluguel e tiver um filho na escola, ela mal praticamente consegue comer”, disse Lula. Ainda segundo o presidente, é preciso “criar uma espécie de sociedade de classe média” no país. A questão é como fazer isso.
No Brasil, muitas vezes, a classe média é romantizada como um grupo homogêneo, mas, na prática, é fragmentada: há desde trabalhadores com renda instável até profissionais liberais com maior autonomia e capital cultural. Além disso, o termo “classe média” é mais usado como um símbolo de status do que como uma categoria sociológica clara.
Uma evidência disso é que 66% dos brasileiros se consideram de classe média, mesmo que seus rendimentos não se encaixem nos critérios econômicos tradicionais. É o que mostra uma pesquisa da Quaest realizada em 2025, confirmando que a identidade de classe é algo que vai além da renda. Do ponto de vista sociológico, o conceito envolve também posição nas relações de produção, grau de autonomia econômica, poder de decisão, acesso à educação de qualidade, capital cultural e segurança material. Na pesquisa, a autoidentificação como pertencente à classe media ocorreu tanto entre respondentes identificados como pobres (55%) quanto entre os que foram classificados como ricos (81%). Esse fenômeno sugere que a classe média funciona como um “referencial de status” para a maioria dos brasileiros, um símbolo de estabilidade e pertencimento social. O que esse desejo de se identificar com a classe média reflete é a aspiração por mobilidade social estimulada pela percepção do aumento da renda nos últimos anos.
“Criar uma espécie de sociedade de classe média”, portanto, implica mais que aumentar a renda. Trata-se, no resumo, de criar um ambiente favorável à mobilidade social ascendente, de modo que a classe media não necessite invejar os ricos, nem temer os pobres.
Ivanir Corgosinho é sociólogo.
Referências
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PIB do BRICS segue superior à média mundial e representa 40% da economia – https://brics.br/pt-br/noticias/pib-do-brics-segue-superior-a-media-mundial-e-representa-40-da-economia
Renda média do trabalho atinge R$ 3,4 mil e massa salarial chega a R$ 352,3 bi – https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202509/renda-media-do-trabalho-atinge-r-3-4-mil-e-massa-salarial-chega-a-r-352-1-bi#:~:text=Renda%20m%C3%A9dia%20do%20trabalho%20atinge,352%2C3%20bi%20%E2%80%94%20Ag%C3%AAncia%20Gov
Quaest: 66% dos brasileiros consideram serem classe média – https://quaest.com.br/quaest-66-dos-brasileiros-se-consideram-classe media/#:~:text=Ver%20T%C3%B3picos&text=O%20aumento%20dos%20ganhos%20das,m%C3%A9dia%2C%20mostra%20pesquisa%20da%20Quaest.