Há alguns dias, a prefeita Marília me ligou para falar sobre redes sociais. Na falta de palavra melhor, eu diria que ela estava incomodada com alguns insistentes conselhos sobre como obter um rendimento maior em suas redes em termos de alcance de postagens, número de curtidas, etc. Naturalmente, tais conselhos vêm sempre acompanhados de referências de supostas boas práticas: “Veja o Instagram de fulano, olhe como a sicrana fez” e por aí vai.
O incômodo de Marília se devia ao fato de que, na maioria dos casos citados como refrência, as postagens giram em torno da imagem da liderança: ele ou ela discursando, em alguma obra ou inauguração, com crianças, sorrindo ao lado de populares, etc. Mas, no geral, há pouco espaço para escuta real. Não se vê postagens de prefeito ou prefeita convocando assembleias populares, com depoimentos dos moradores fazendo cobranças, de prestação de contas em comunidades, ou estimulando formas de participação popular que transbordem a tela. “Esse é nosso diferencial”, me disse Marília. “Estamos construindo um capital político que não é artificial, que tem vínculos sólidos com a participação popular. Política não é só imagem e não dá para construir confiança só no feed. Tem que ser na rua também. Dá uma pensada nisso. Quem sabe você escreve um artigo?”
Como para bom entendedor, um pingo é letra, eis aqui o artigo. Mas fui um pouco além. Tenho uma relação intelectual antiga com a internet e as redes sociais. Este tema foi alvo de alguma militância em minha juventude, quando me envolvi com causas como o software livre e a inclusão digital. Também foi meu objeto de pesquisa num mestrado inconcluso na Universidade Federal de Minas Gerais. Voltei a ele numa especialização na Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e, volta e meia, me vejo às voltas com esta questão em função de minhas reflexões sobre a questão democrática e da extrema valorização das redes sociais como arenas centrais da disputa política na atualidade. Assim, resolvi dar um tratamento mais expansivo à demanda da prefeita no sentido de fixar, quem sabe em definitivo, minha opinião sobre o assunto.
Um breve retrospecto — uma utopia democrática
Quando a Internet comercial começou a se popularizar, lá pelos anos 1990, movimentos progressistas de todo o mundo acreditaram estar diante de uma possibilidade revolucionária. Pela primeira vez na história, uma tecnologia prometia conectar pessoas de todos os cantos, compartilhar conhecimento sem limites e dar voz a quem nunca teve espaço na mídia monopolizada.
A ideia era bastante simples. Diferentemente dos jornais, da TV ou do rádio, controlados por grandes empresas, a Internet parecia um espaço onde qualquer pessoa com um computador e uma conexão (mesmo que lenta) podia participar. Criar um site, mandar um e-mail ou entrar em um fórum de discussão era como ter um megafone global nas mãos. Mais que isso: bibliotecas inteiras estariam à disposição via a tela de um computador, tornando a educação mais acessível, especialmente para quem nunca teve acesso a boas escolas e livros. Há uma vasta literatura a respeito, mas recomendo, especialmente, os trabalhos do filósofo e sociólogo francês, Pierre Lévy (1).
A expectativa era, enfim, que a tecnologia, então emergente, derrubaria barreiras, permitindo que vozes silenciadas — de grupos marginalizados a cidadãos comuns — fossem ouvidas. Nesse sentido, a Internet seria o caminho para uma espécie “ciberutopia” que empoderaria indivíduos, reduziria hierarquias e promoveria uma sociedade mais igualitária. Aquele foi um momento de multiplicação de fóruns, de comunidades virtuais e de listas de e-mails que uniam pessoas com interesses comuns no mundo inteiro.
Nos anos 2000, este sonho ganhou novo fôlego com o surgimento das chamadas redes sociais. Plataformas como Orkut, Myspace e, mais tarde, Facebook e Twitter ofereciam a possibilidade de não somente criar um site ou entrar em um fórum. Qualquer pessoa podia ter um perfil, postar fotos, vídeos, opiniões e alcançar um público enorme. Com estas plataformas, em tese, uma pessoa comum podia viralizar um vídeo, um ativista podia organizar um protesto global, e uma comunidade local podia compartilhar sua cultura com o mundo (2).
Os levantes populares no Irã em 2009, a Primavera Árabe em 2011, e as campanhas eleitorais que levaram à eleição de Barack Obama, em 2008 e 2012 (3), dentre outros, levaram à confirmação da Internet e das redes sociais como ferramentas, por definição, amigas da democracia.
Como nem todo mundo tinha um computador ou uma conexão, a grande questão, naquela época, era democratizar o acesso. Dai surgiram iniciativas como os movimentos de inclusão digital, especialmente em áreas carentes. No Brasil, por exemplo, projetos como os telecentros do governo (espaços comunitários com computadores e internet gratuita ou barata) e de ONGs, como o Comitê para Democratização da Informática (CDI), levaram a Internet a favelas, zonas rurais e periferias. Além de oferecer computadores, muitos telecentros ensinavam alfabetização digital, ajudando pessoas a usar e-mails, buscar empregos online ou até criar pequenos negócios. Eu mesmo me encantei com esses movimentos e cheguei a criar uma ONG, já encerrada, chamada “Fronteira Virtual”, com o propósito de promover o debate sobre a inclusão digital.
Não tratarei deste tema neste artigo. Deixo registrado, entretanto, que a inclusão digital é uma tarefa inconclusa, não obstante os avanços alcançados. Temos fortes desigualdades para o acesso e na qualidade do acesso, além de outras complicações. Teremos grandes dificuldades na construção da chamada “sociedade digital” enquanto o acesso às tecnologias mais modernas permanecer amplamente desigual e a educação não estiver voltada para o desenvolvimento de competências digitais.
A ascensão conservadora
O móvel deste artigo é outro. Ele trata da impressionante reversão das expectativas democratizantes que passaram a cercar a Internet e as redes sociais nos últimos anos. Basicamente, a partir de 2016, com a eleição de Trump à presidência dos EUA e o referendo do Brexit, quando campanhas de desinformação (como as ligadas à Cambridge Analytica) circularam amplamente, as redes sociais e a Internet de conjunto, passaram a ser criticadas como vias de acesso ao poder para grupos autoritários e de extrema-direita. Os casos de Bolsonaro no Brasil, do Vox na Andaluzia (Espanha), de Giorgia Meloni, líder do partido Fratelli d’Italia, e de Nayib Bukele, presidente de El Salvador, dentre outros exemplos, também servem como justificativa para essa virada.
Simultaneamente, tornou-se uma espécie de mantra que a esquerda não sabe se comunicar nas redes sociais. Críticos, tanto de fora quanto de dentro do espectro progressista, insistem que a direita teria dominado as plataformas digitais, mobilizando apoiadores e viralizando mensagens com uma eficiência que a esquerda estaria longe de alcançar.
Este mantra, é claro, corresponde mais a uma narrativa do que a um fato absoluto.
O problema é que em tempos de hiperconectividade e de valorização extrema das redes sociais como arenas centrais da disputa política, é comum supor que o sucesso de uma liderança política ou de um movimento social nos meios digitais dependa, sobretudo, do domínio técnico das plataformas: algoritmos, impulsionamento, linguagem, estética. Essa visão, acredito, desconsidera um aspecto essencial da política: ela é uma dimensão da vida social que se realiza no cotidiano, nos territórios e nas relações concretas.
É preciso reconhecer, de pronto, que, em alguns contextos, a esquerda demorou para adotar certas táticas de difusão de mensagens nas redes, a exemplo do impulsionamento pago, da microssegmentação de anúncios e das parcerias com influenciadores. Isso ocorreu devido a uma visão cautelosa sobre o uso de ferramentas comerciais de marketing digital. Um pejo que conservadores e liberais jamais tiveram.
Outra dificuldade enfrentada pela esquerda, especialmente a mais tradicional, é o privilégio à simplificação que caracteriza o ambiente digital. A direita tende a se sair melhor neste ambiente por criar conteúdos que apelam ao humor e à indignação ou pelo uso de memes que têm um grande poder de viralização. Suas mensagens exploram sentimentos viscerais — medo, orgulho, revolta — que inflamam debates e engajam rapidamente. Esta é uma estratégia que coaduna com a lógica dos algoritmos das plataformas, programados para amplificar conteúdos polarizantes. Trata-se, entretanto, de um caminho delicado para a esquerda, que prefere argumentos mais elaborados tendo em vista a qualidade da informação e o esclarecimento, ainda que em prejuízo do impacto nos feeds de rolagem rápida. Essa diferença de abordagem cria a impressão de que a esquerda “fala difícil” demais para o público das redes.
Dificilmente, entretanto, será possível explicar o sucesso de certas forças de extrema-direita nas redes sociais apenas pelas estratégias sofisticadas de marketing digital, uso de fake news e algoritmos.
Em primeiro lugar, não alcançariam um alto desempenho se não conseguissem mobilizar afetos, ressentimentos e medos que têm base concreta: insegurança econômica, violência urbana, perda de status social, crises de identidade, desconfiança nas instituições, etc.
Em segundo lugar, as redes podem ser ferramentas poderosas para amplificar vozes e mobilizar pessoas. Mas seu potencial de galvanização e mobilização é limitado se não estiverem ancoradas em práticas políticas autênticas, enraizadas no cotidiano e em relações concretas com a comunidade, como observam Letícia Cesarino(4), Wilson Gomes(5), Leonardo Avritzer (6) e outros analistas da integração entre online e offline em processos de mobilização política.
A campanha de Bolsonaro, por exemplo, contou com forte apoio de igrejas evangélicas, que organizaram cultos e encontros para promover sua candidatura. Carreatas e manifestações, como as de 2018 em apoio à Lava Jato, reuniram milhares em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua realizaram atos presenciais contra o PT, mobilizando cidadãos em praças e ruas. Após a eleição, o bolsonarismo manteve a mobilização com atos como os de 7 de setembro de 2021, que reuniram grandes multidões em apoio ao governo. O mesmo pode ser dito nos casos do Vox, do Movimento Tea Party (EUA), do movimento Querdenken (“pensamento lateral”), na Alemanha e outras expressões da ultra direita que constroem narrativas que ressoam com tensões sociais reais (desemprego, insegurança, perda de identidade), mas também mobilizam comunidades offline por meio de eventos, instituições tradicionais (como igrejas) e redes locais.
Num último exemplo, já no campo progressista, a campanha de Barack Obama, em 2008, foi pioneira no uso de redes sociais como Facebook, YouTube, Twitter e plataformas próprias (como a “MyBO” — MyBarackObama.com) para arrecadação de fundos, difusão de mensagens e organização de voluntários. Isso gerou uma narrativa de campanha moderna, participativa e “horizontal”.
Esse sucesso digital, entretanto, estava profundamente enraizado em uma estratégia de mobilização de massas, pela base, organizada e territorializada. Milhões de voluntários participaram ativamente, batendo de porta em porta, organizando reuniões e mobilizando eleitores localmente. Além disso, a campanha criou uma estrutura descentralizada que permitiu ações presenciais em bairros, igrejas, universidades e sindicatos — especialmente em estados-chave. A força da mobilização vinha de movimentos sociais, sindicatos, igrejas negras e redes comunitárias que existiam antes das redes digitais e foram potencializadas pelas plataformas. Este exemplo é valioso porque mostra que, mesmo com toda a sofisticação tecnológica, uma campanha só ganha alma e tração quando tem gente de verdade envolvida, olho no olho, rua, comunidade, afeto e confiança.
Finalmente, vale registrar que os políticos e ativistas com maior engajamento orgânico nas redes (isto é, engajamento voluntário, não pago) costumam ser aqueles que têm uma trajetória marcada pela presença na realidade das pessoas — no bairro, no sindicato, nos movimentos populares, nas igrejas, nas escolas. É caso da líder democrata Alexandria Ocasio-Cortez, também conhecida por suas iniciais AOC, nos Estados Unidos. AOC tem, de fato, um domínio excepcional das redes sociais. Mas sua popularidade é anterior e vem de sua formação como educadora e organizadora comunitária que a auxiliou a se conectar com públicos diversos, especialmente jovens e minorias latinas, que veem nela uma representação rara na política. Ela utiliza as redes (especialmente Instagram e o X) para amplificar narrativas que conectam políticas públicas a experiências cotidianas, como desigualdade econômica e acesso à saúde. Sua autenticidade — desde os vídeos caseiros até os discursos no Congresso — reforça a percepção de proximidade com o público, especialmente jovens e minorias.
No Brasil, Guilherme Boulos (PSOL-SP), Erika Hilton (PSOL-SP), Lula (PT), Dandara Tonantzin (PT-MG) e a prefeita Marília Campos (PT-MG) são exemplos de lideranças com grande engajamento nas redes sociais que aliam narrativas potentes, linguagem acessível, coerência política e, sobretudo, presença concreta no cotidiano das pessoas.
Lula dispensa explicações. Boulos construiu sua relevância em mais de 20 anos de uma militância de base, com forte presença em ocupações urbanas e movimentos por moradia. Sua habilidade de comunicar pautas progressistas de forma clara, aliada à coerência entre discurso e prática, garante um engajamento orgânico robusto. Suas postagens no X e no Instagram frequentemente mobilizam debates sobre desigualdade e direitos sociais, com altas taxas de compartilhamento.
Erika Hilton combina presença física em espaços de luta por direitos humanos com ativismo pela causa trans e negra e uma narrativa empática que gera conexão com públicos historicamente marginalizados e altos índices de interação espontânea nas redes.
Dandara vem de uma militância que remonta à sua infância no distrito de Justinópolis, em Ribeirão das Neves. Filha de pais petistas, envolveu-se cedo com o ativismo político e com lutas por justiça social, incluindo participação em assentamentos, ocupações do MST e pastorais. Posteriormente, engajou-se no movimento estudantil, no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial, na defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIAPN+ e na defesa do meio ambiente e dos Povos Tradicionais. Ao se eleger, em 2020, como vereadora mais votada de Uberlândia, com 5.237 votos, e como deputada federal, em 2022 (86.034 votos), Dandara já havia se consolidado como uma jovem liderança negra e periférica.
Quanto a Marília, me limito a reproduzir aqui as palavras de Cleber Couto, um jovem jornalista, especialista em comunicação nas redes sociais, assessor da vereadora Moara Saboia e colaborador de nosso blog:
“A lição que fica vai além de Contagem. Figuras como Rodrigo Manga ou Pablo Marçal podem até dominar a estética digital do like a qualquer custo, viralizar e se transformar em memes. Mas, quando a performance perde o sentido e a realidade se impõe, tudo isso se revela superficial. Em contrapartida, Marília Campos construiu uma campanha em que o digital serve ao real. Onde a rede não substitui o encontro, mas o amplia.
A vitória foi construída na urdidura entre o digital e o físico. Entre o território e a tela. Basta lembrar o primeiro dia oficial de campanha, Marília, de madrugada, na entrada do metrô Eldorado, entregando panfletos, escutando trabalhadores e trabalhadoras de olho no olho. Me lembro que Moara disse que havia gostado muito daquele primeiro vídeo, daquele primeiro ato, porque era Marília ali, sem efeitos, sem filtros, sem uma mega produção. Era ela e o povo. Ambos haviam acordado cedo e estavam indo para a labuta do dia a dia.
Essa imagem resume a essência de uma caminhada que cruzou a cidade inteira. Teve presença em cada regional, conversa em feira, escuta nas esquinas. Teve carreata, visita a comércio, militância ativa e uma base aliada que levou a mensagem a cada canto de Contagem. Uma campanha com as ferramentas do presente, mas com os gestos da tradição que não perderam valor, corpo a corpo, confiança e construção coletiva.(7)”
A tecnologia amplifica, mas não cria
As redes sociais, em si, não são nem amigas, nem inimigas da democracia; seu impacto depende de como são usadas. O mesmo algorítimo que entrega conteúdos que incentivam a polarização e o ressentimento, distribui mensagens com pets fofos, frases de autoajuda e exemplos edificantes. Nesse sentido, precisamos superar a visão ingênua de que boas iniciativas só podem resultar em boas consequências. Não há dúvida de que a internet e as redes sociais representam um gigantesco avanço quanto às possibilidades de democratização das comunicações. No entanto, como disse Umberto Eco, as redes sociais “deram o direito à palavra a legiões de imbecis que, antes, só falavam nos bares, após um copo de vinho, sem causar dano à coletividade”(8).
Esta conclusão deve nos levar, em primeiro lugar, a colocar a questão da regulação das plataformas, moderação de conteúdo ou políticas públicas para inclusão digital em lugar de destaque em nossas preocupações. É uma forma de enriquecer o debate sobre como mitigar os impactos negativos das redes na democracia.
Em segundo lugar, trata-se de compreender que, para cumprirem seu potencial democrático, as redes devem amplificar vozes e experiências reais, promovendo formas de participação que transcendam o ambiente digital e se concretize em ações coletivas, construindo confiança e impacto duradouros. Não se trata de ignorar a edição planejada, o impulsionamento, a segmentação de anúncios, a criação de memes, o texto curto, o uso de influenciadores e outros recursos amplamente conhecidos e utilizados para ampliar alcance e engajamento. O problema é que falta de conexão dessas estratégias com as relações sociais cotidianas e postagens onde o povo aparece como mera figuração, ainda que tecnicamente excelentes não produzem capital político e social. O êxito digital depende da existência de um terreno fértil socialmente — afetivo, cultural e econômico — trabalhado por meio de presença, linguagem e vínculos fora da rede.
Ivanir Corgosinho é sociólogo
NOTAS
(1) LEMOS, André; LÉVY, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. Porto Alegre: Sulina, 2010.
(2) CASTELLS, Manuel. As redes sociais ajudam a democracia. Esquerda.net, 4 abr. 2011. Disponível em: https://www.esquerda.net/artigo/%E2%80%9C-redes-sociais-ajudam-democracia%E2%80%9D. Acesso em: 21 jun. 2025.
(3) Gomes, W., Fernandes, B., Reis, L., & Silva, T. (2009). “POLITICS 2.0” A CAMPANHA ON-LINE DE BARACK OBAMA EM 2008. Revista De Sociologia E Política, 17(34). https://doi.org/10.5380/rsp.v17i34.29344
(4) Cesarino, L. (2020). O Povo contra o Sistema: Antropologia Digital e a Ascensão do Bolsonarismo. São Paulo: Ubu Editora.
(5) Gomes, W. (2018). Comunicação e Democracia em Tempos de Redes Sociais. São Paulo: Edições Sesc.
(6) Avritzer, L. (2019). O Pêndulo da Democracia: Como o Brasil Alternou entre Participação e Polarização. São Paulo: Todavia.
(7) COUTO, Cleber. Redes digitais: como Marília rompeu o bucho do monstro. Blog do Zé Prata e Ivanir, [s. d.]. Disponível em: https://www.zeprataeivanir.com.br/8154-2/. Acesso em: 21 jun. 2025.
(8) REDES sociais deram voz a legião de imbecis, diz Umberto Eco. UOL Notícias, 11 jun. 2015. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2015/06/11/redes-sociais-deram-voz-a-legiao-de-imbecis-diz-umberto-eco.htm. Acesso em: 21 jun. 2025.