Faltando pouco mais de três meses para a eleição presidencial deste ano, setores do mercado e da mídia monopolizada ainda insistem em alimentar expectativas com uma eventual Terceira Via, alternativa às candidaturas favoritas nas pesquisas de opinião. Isso apesar de, há quase um ano, os levantamentos de intenção de voto desautorizarem qualquer esperança nesta possibilidade.
Além de registrarem a baixa popularidade dos demais postulantes, as sondagens também apontam uma grande consolidação da intenção de voto em Lula e em Bolsonaro. Como exemplo, a última edição da pesquisa realizada pela Quaest Pesquisa e Consultoria encomendada pela Genial Investimentos, mostra que os índices de decisão de voto chegam a 78% entre os eleitores do petista e a 76% entre os do capitão reformado. Em contrapartida, a certeza de voto nos outros candidatos aparece em trajetória de queda, chegando a apenas 27%, na média.
Ou seja, as chances de os eleitores de Lula e Bolsonaro mudarem de ideia não apenas são mínimas, como os concorrentes correm o risco de verem suas candidaturas esvaziadas pelo voto útil.
Uma candidatura alternativa, capaz reverter as preferências da opinião pública, já seria algo difícil de se viabilizar em condições normais. O histórico das eleições presidenciais no país mostra que quem melhor se saiu neste papel foi a ex-ministra Marina Silva (Rede), em 2014, mas sem conseguir romper a polarização entre Dilma e Aécio Neves.
Na eleição atual, esta tarefa é ainda mais difícil porque, pela primeira vez, temos um confronto entre um presidente em plena posse dos poderes que lhe conferem o cargo e um ex-presidente. E, diga-se de passagem, não um ex-presidente qualquer. Estamos falando de Lula, a maior liderança popular da história do país.
A situação, todavia, é ainda mais complexa. As escolhas feitas pelos agentes políticos nacionais nas últimas duas décadas, em particular os vinculados aos campos ideológicos de direita e centro-direita, inviabilizaram a possibilidade de formação de um arco político eleitoralmente competitivo e alternativo ao bolsonarismo e ao petismo. Isto explica porque a terceira via não colou, nem colaria. Este é o tema deste artigo.
Origens da polarização atual — Para compreender a afirmação anterior, é necessário ter em mente as transformações que vêm ocorrendo no modo de produção capitalista em escala planetária e que têm levado frações das burguesias nacionais a se moverem rumo a posições politicas mais conservadoras e radicais, abandonando as posturas liberais, progressistas e conciliadoras que vinham adotando no Segundo Pós-Guerra e que favoreceram a chamada “Era de Ouro do Capitalismo”.
Acompanhando essas mudanças, as elites econômicas brasileiras iniciaram durante o governo de Fernando Collor de Mello um tensionamento do pacto “novo republicano” consagrado pela Constituição de 1988 e que marcou a volta da democracia ao país. Este tensionamento foi feito mediante a adoção de um discurso pro-modernização do país, a ser feita via a abertura do mercado interno à concorrência internacional; a reforma da legislação trabalhista tendo em vista a flexibilização dos direitos dos empregados nas negociações com os empregadores e a privatização de empresas estatais. Tais medidas, que incorporaram o famigerado Plano Collor, explicitaram a franca adesão das elites nacionais ao neoliberalismo que, na época, era uma ideologia forte e em voga nos principais centros econômicos mundiais.
O discurso da modernização teve continuidade e foi aprofundado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso com a ampliação da liberalização comercial e financeira, incremento da privatização de empresas públicas, destituição de parte significativa do setor produtivo estatal, a avanço da terceirização no interior do serviço público e realização de reformas antipopulares na legislação trabalhista e na Previdência.
Esta ofensiva foi interrompida em 2002, com a eleição de Lula, que passou a implementar uma agenda nacional desenvolvimentista, progressista e fortemente inclusiva.
Esta é a origem da polarização entre o PT e o PSDB que marcou o cenário politico nacional nos últimos anos e só foi interrompida com a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.
A política de fortalecimento do antipetismo — Para as elites brasileiras, a vitória de Lula colocou na ordem do dia a necessidade de retomar o poder politico, interromper a transferência da fração da riqueza social que vinham cedendo às classes populares sob a gestão petista e dar continuidade à implementação do programa neoliberal.
Esses objetivos ditaram uma crescente e destrutiva radicalização da disputa com o PT para “refundar” o antipetismo, como escreveu o historiador Rodrigo Perez Oliveira, professor na Universidade Federal da Bahia.
O antipetismo é um dado de nossa realidade política tanto quanto o petismo. Sua origem é a aversão que as elites políticas e econômicas, historicamente, nutrem em relação aos pobres e, por consequência, aos movimentos, partidos e organizações cujo objetivo seja reduzir as distâncias sociais via uma melhor distribuição da renda e demais recursos vitais para a reprodução da existência.
Trata-se de um fenômeno que, portanto, está ligado à negação radical dos princípios, valores e ideais característicos das ideologias de esquerda de forma geral e que reproduz o anticomunismo típico dos tempos da Guerra Fria.
Por outro lado, o antipetismo é também um produto espontâneo das contradições geradas pelas políticas inclusivas e de incentivo ao mercado interno implementadas pelos governos petistas. Tais políticas mexeram com os brios das elites à medida que facilitaram o acesso a bens antes considerados exclusivos dos mais abonados, gerando o que muitos autores identificaram como um “ressentimento de classe”. São os casos, dentre outros, do ingresso no ensino superior e das viagens internacionais.
A estratégia de polarização com o petismo partiu deste ressentimento para lhe conferir uma nova dimensão. Quem não se lembra, por exemplo, do então senador Jorge Bornhausen que, em 2006, em campanha contra a reeleição de Lula ameaçou: “Vamos acabar com essa raça. Vamos nos livrar dessa raça por, pelo menos, 30 anos”? Ou, mais recentemente, do procurador Deltan Dallagnol quando apresentou denúncia contra Lula, Marisa Letícia e outros investigados pela Lava Jato , “sem provas, mas a partir de convicções”?
A guerra de extermínio ao petismo tornou-se ainda mais brutal a partir de 2012, com o julgamento da Ação Penal 470, mais conhecida como “Mensalão” e, em seguida, com a Lava Jato e com a eclosão das polêmicas manifestações de junho de 2013. Com o ambiente de agitação que tomou conta do país, o conservadorismo acreditou estar diante de uma oportunidade de ouro para conquistar a opinião pública e vencer as eleições do ano seguinte.
Dai que, além da manipulação de recursos jurídicos e policiais, foi articulada uma aliança entre os operadores da Lava Jato e a mídia monopolizada para colocar em ação uma colossal campanha midiática anti-PT com o propósito de desgastar a imagem do partido associando-o ao “maior esquema de corrupção da história do país”.
O estudo intitulado “Cerco midiático: o lugar da esquerda na ‘esfera publicada’”, organizado pelo professor João Feres Júnior, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ, publicado pela Fundação Friedrich-Ebert-Stiftung Brasil, investigou o antipetismo midiático a partir da análise de editoriais e textos de opinião escritos entre 2014 e 2020 (segundo governo Dilma Rousseff) nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo. Feres constatou que, nos momentos de pico, tivemos quase 300 matérias negativas por mês contra a ex-presidente Dilma, o que resulta numa média de cerca de 10 por dia, ou mais de 3 matérias contrárias à presidenta em média por dia por jornal, e praticamente nenhuma positiva!
Até este momento, contudo, as elites trabalhavam pela construção de um ambiente capaz de levar a uma vitória conservadora nas eleições de 2014 com a candidatura de Aécio Neves que, entretanto, foi batido por Dilma. Com esta quarta derrota consecutiva — apesar de tudo o que haviam feito em termos legais e ilegais para a desacreditação do PT — o establishment conservador concluiu que não poderia depender do referendo popular para conseguir implementar seu programa de governo.
Em decorrência, decidiram partir para a ruptura com o pacto instaurado com a Constituição de 1988 a fim de impor seu programa ao povo brasileiro. Assim foi concebida e executada a operação que levou à destituição de Dilma, conduziu o vice-presidente Michel Temer (PMDB) à presidência da República em 2016 e culminou com a prisão de Lula em 7 de abril de 2018, inviabilizando sua participação na eleição daquele ano.
Uma nova polarização — A atmosfera criada pela ofensiva antipetista contaminou, e continua contaminando, o espaço público no país e alimentando a variada gama de manifestações derivadas do assim chamado “Brasil profundo” — referência às permanências dos valores e atitudes associados ao escravismo, ao patrimonialismo e ao patriarcalismo e outras dinamicas socias típicas do Brasil Colônia. Tem sustentado, desta forma, a ascensão do conservadorismo – particularmente no campo dos valores morais; a exacerbação dos ímpetos autoritários e violentos do cidadão “de bem” (que têm no crescimento das milícias e dos índices de violência doméstica e contra a mulher a sua melhor expressão) e, finalmente, o fortalecimento dos movimentos organizados de direta, como são o conservadorismo evangélico neopentecostal, a bancada ruralista, o Movimento Brasil Livre (MBL), etc.
Jair Bolsonaro, um político menor do chamado “baixo clero” do Centrão, dono de uma produção legislativa pífia, jamais teria alcançado a notoriedade que alcançou, nem chegado à presidência da República, não fosse a existência de um ambiente tão amplamente favorável à proliferação de aberrações políticas. Ele é, sem qualquer sombra de dúvida, a expressão mais honesta, franca e radical do processo de refundação do antipetismo como uma manifestação popular e, por essa razão sua candidatura em 2018 mostrou-se capaz de atrair o apoio de ampla gama de segmentos sociais identificados, no todo ou em parte, com o ideário de direita e centro-direita.
Parte desses setores gostaria de afastar dos grupos bolsonaristas mais radicais, que flertem com uma quartelada e com a ruptura institucional. É entre eles e entre ex-apoiadores ressentidos de Bolsonaro, que a proposta de uma Terceira Via luta para prosperar. Este debate não existe entre os setores progressistas, de esquerda e centro-esquerda.
A Terceira Via nem tem um projeto próprio nem entendeu o que está em jogo nesta eleição — Para ser competitiva nesta disputa eleitoral, a Terceira Via deveria atender às seguintes condições: apresentar um candidato com valores e identidade claramente distintos dos dois principais concorrentes; apresentar um projeto próprio de pais e, finalmente, ter propostas para o tema que será central nesta campanha eleitoral: a economia e os direitos da população de mais baixa renda. Sem isso, não há como alavancar o projeto e lhe dar musculatura e base social de sustentação.
O que se observa, entretanto, até o momento, em primeiro lugar, é que, em sua maioria, os candidatos da Terceira Via são um clube de ex-aliados do presidente que se tornaram persona non grata no Palácio do Planalto. Além de serem movidos pela mágoa, como registrou a doutora em ciência política, Graziella Testa, interesses pessoais e regionais dificultam o entendimento entre eles e minam a possibilidade de uma candidatura unificada do campo.
Já do ponto de vista de um projeto próprio, suas propostas têm pouco de coletivo e não estabelecem conexões com as expectativas populares. Em lugar disso, sobra fisiologismo no Centrão e falta determinação para abrir mão dos cargos e das emendas via orçamento secreto que, generosamente, Bolsonaro distribui aos parlamentares. Na tentativa demarcar um campo próprio, apelam ao “nem nem” (nem Bolsonaro, nem Lula) numa estratégia que não tem como dar certo.
A estratégia do “bolsopetismo” — O estudo “Cerco midiático: o lugar da esquerda na ‘esfera publicada’” registra que, desde a eleição de 2018, os grandes jornais brasileiros adotam uma retórica da equivalência em seus editoriais na tentativa de equiparar Lula e o PT ao bolsonarismo, como se fossem dois lados da mesma moeda: o extremismo político.
Essa abordagem foi incorporada por parte da direita e centro-direita, que passou a se referir ao “bolsopetismo” para atacar o governo e o PT. É o caso, por exemplo, da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso, que em suas redes sociais se declara “anti bolsolula”, ou do coordenador do MBL, Renan Santos, para quem “bolsonarismo é o novo petismo”.
Trata-se, obviamente, de uma falsa simetria (ou de uma “polarização assimétrica” como notam alguns analistas) que não faz sentido e não encontra eco junto à população que identifica com clareza as diferenças entre Lula e Bolsonaro – diferenças essas que não é necessário relembrar neste artigo.
Sem vida partidária orgânica — Em depoimento ao jornal Folha de São Paulo, o cientista político Fernando Abrucio, da FGV, anota que, historicamente, a formação de uma Terceira Via nas disputas eleitorais à presidência da República tem sido sustentada por um sistema partidário forte – o que não acontece na eleição deste ano, fato que também limita o esforço de construção de uma alternativa às candidaturas favoritas. “A terceira via a partir de 1994 tinha a ver com um sistema partidário vertebrado, sólido. Ele hoje se invertebrou, se enfraqueceu”, afirma o analista.
Por sua vez, a jornalista Maria Inês Nassif observa que uma década de conspiração produziu efeitos irreparáveis no quadro político-partidário do país. Ela registra que “os efeitos mais devastadores foram sentidos nas estruturas políticas de centro e de direita que, envolvidas na trama para desqualificar a política – que teve como centro a Operação Lava Jato – não entenderam que renunciavam à própria organicidade e terceirizavam poder (e hegemonia) a políticos de ocasião, levados à ribalta pela onda extremista de direita ceivada desde as manifestações de 2013”.
Vejamos alguns casos mais significativos:
MDB — Abdicou de sua história de lutas progressistas e de disputar o governo federal, tornando-se um conglomerado de lideranças locais e um apêndice do governo (qualquer governo);
PSDB — Nascido pra representar a social-democracia no Brasil, sofreu um processo de mudança de posições e identidade, especialmente após chegar ao Governo Federal, com FHC, quando incorporou a plataforma o neoliberal.
PDT — Um dos mais tradicionais partidos do Brasil, herdeiro direto do PTB e do trabalhismo getulista, havia ressurgido com Leonel Brizola. Divergências internas levaram à formação de uma dissidência, o Solidariedade, comandado pelo deputado Paulinho da Força. Acabou nas mãos de Ciro Gomes e adotou a estratégia do “bolsopetismo”, oscilando da centro-esquerda para centro-direita.
A partir dai, o que temos é uma miríade de pequenas legendas regionais de direita que compõe o Centrão, funcionam como feudos de lideranças que não participam do condomínio partidário de alto luxo e servem como partidos e legendas de aluguel. Entre eles estão o PSL, a União Brasil e o DEM (antigo PFL, oriundo do PDS que veio da Arena, o braço civil da ditadura militar).
Já no campo de esquerda, o que temos são legendas que, em vários casos têm história, mas às quais falta vocação para se converterem em partidos de massa, e eleitoralmente competitivos, sendo permanentemente ameaçados pela cláusula de barreira da legislação eleitoral. Nesta lista incluem-se o PCB, PCdo B, PST,U, PSOL e PCO.
Enfim, supunha-se que o maior beneficiário do processo de fortalecimento do antipetismo seria o PSDB. Mas não foi o que aconteceu. O partido terminou as eleições de 2018 menor do que saiu do pleito de 2014: encolheu no Legislativo federal e também nos executivos estaduais e, atualmente, está em fragalhos, destruido por lutas intestinas.
Além disso, o declínio do petismo não aumentou a identificação partidária dos partidos opositores, uma vez que os ex-petistas não se tornaram simpatizantes de outros partidos.
Ao mesmo tempo, à medida que a Operação Lava Jato caiu em descredito; que o governo Bolsonaro torna-se cada vez rejeitado pela população e ao embalo do protagonismo eleitoral de Lula, o PT voltou a cair nas graças da população. Uma pesquisa do Instituto Datafolha, em 2021, apontou que 28% dos entrevistados que manifestam preferência por algum partido têm simpatia pelo PT. MDB e PSDB apareceram empatados na segunda posição, com 2% das preferências.
O PT é o partido preferido dos brasileiros desde 1999 e o resultado obtido ano passado é o melhor desde 2013.
Para concluir, repetindo Inês Nacif, podemos dizer que não sobrou pedra sobre pedra das organizações político-partidárias nas quais as classes dominantes “modernas” operavam antes.
Conclusão — acredito que tenham ficado evidentes as razões pelas quais a Terceira Via não colou nem poderia colar.
O petismo é uma expressão forte da consciência popular brasileira, com capilaridade social e fortes ligações com a intelectualidade e movumentos sociais organizados. Tem, enfim, toda uma base de sustentação. Para contrapô-lo, a plutocracia nacional se dispôs a investir mundos e fundos e a mobilizar recursos legais e ilegais, na construção de um polo oposto — e foi bem-sucedida nesta empreitada, com a emergência do bolsonarismo, que também é uma manifestação da cultura popular.
A polarização extremada que se formou a partir deste processo estreitou o espaço para meios termos, dificultando o trabalho de construção de uma terceira via. Para quebrar essa polarização seria necessário apresentar um projeto próprio de nação, lideranças empáticas com o sofrimento da população e força política assentada em partidos com real base social. Os proponentes da terceira via não satisfazem nenhum dessas condições.
NOTAS
ANDRE BELLO. Petismo vs. Antipetismo: Evidências da Polarização Política Dinâmica. Universidade de Brasília (UNB), 2019.
CLÁUDIO GONÇALVES COUTO. A polarização assimétrica. Valor Econômico, 18/12/2017. Disponível em https://valor.globo.com/politica/coluna/a-polarizacao-assimetrica.ghtml
DATAFOLHA: PREFERÊNCIA PELO PT CHEGA A 28%, MELHOR RESULTADO DESDE 2013. Folha de São Paulo, 30/12/2021. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/12/datafolha-preferencia-pelo-pt-chega-a-28-melhor-resultado-desde-2013.shtml
ITALO NOGUEIRA. História eleitoral da 3ª via mostra fracassos, chances perdidas e limites. Folha de São Paulo,0 5/06/2022. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/06/historia-da-3a-via-mostra-fracassos-chances-perdidas-e-limites-as-alternativas-eleitorais.shtml
JAIRO NICOLAU: “Bolsonaro é uma liderança inequívoca. É um Lula da direita”. El Pais, 27/09/2020. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2020-09-27/jairo-nicolau-bolsonaro-e-uma-lideranca-inequivoca-e-um-lula-da-direita.html
JOÃO FERES JÚNIOR. Cerco midiático: o lugar da esquerda na esfera “publicada”. Fundação Friedrich-Ebert-Stiftung Brasil, outubro 2020. Disponível em http://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/16624-20201020.pdf
MARIA INÊS NASSIF. Desarranjo partidário: a elite brasileira terceirizou o serviço sujo. Brasil de Fato, 19/01/2022. Disponivel em https://www.brasildefato.com.br/2022/01/19/desarranjo-partidario-a-elite-brasileira-terceirizou-o-servico-sujo
OLIVEIRA, Rodrigo Perez. A refundação do antipetismo, Revista Forum, 14/10/2018. Disponível em https://revistaforum.com.br/colunistas/2018/10/14/refundao-do-antipetismo-35180.html
PSDB PERDE 70 CADEIRAS NA CÂMARA EM 20 ANOS. Poder 360, 04/06/2022. Disponível em https://www.poder360.com.br/partidos-politicos/psdb-perde-70-cadeiras-na-camara-em-20-anos
SANTANA, Eliara. Em nome do antipetismo, mídia ajudou a criar um monstro, Brasil de Fato, 18/10/2018. Disponível em https://www.brasildefatomg.com.br/2018/10/18/artigo-or-em-nome-do-antipetismo-midia-ajudou-a-criar-um-monstro.