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Ivanir Corgosinho: Estará surgindo uma nova esquerda norte-americana?

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Em parte, o sucesso que a extrema-direita tem alcançado nos últimos anos deve-se à incapacidade da esquerda fornecer saídas para a crise do neoliberalismo e apontar uma nova utopia plausível e esperançosa para a debacle do socialismo como projeto de futuro. É neste contexto que ganha destaque o discurso conservador antissistema, e figuras como Bolsonaro ou Pablo Marçal, podem se apresentar como alternativas “disruptivas” em nome das liberdades individuais e da prosperidade. Ainda assim, aqui e ali, surgem iniciativas com potência para repor as esperanças na possibilidade de soluções coletivas e progressistas para os desafios que a atual fase do desenvolvimento do capitalismo apresenta.

Por exemplo, em Contagem, temos a experiência das gestões Marília Campos, focadas na ampliação da participação popular, fortalecimento da democracia local e melhoria da qualidade de vida da população por meio de investimentos públicos em infraestrutura urbana, ampliação da oferta de serviços e atração de investimentos privados. Trata-se de um projeto vitorioso que, na última eleição, conseguiu aglutinar um amplo espectro de forças políticas, isolando a extrema-direita.

Mas, não somente aqui. Experiências bem-sucedidas de construção de governos progressistas e de esquerda podem ser identificadas em diversas partes do mundo, como mostra o levantamento “Democratizar a Democracia: Os caminhos da democracia participativa”, de Boaventura dos Santos(1).

Uma dessas experiências está em plena evolução e precisa ser observada de perto. Trata-se da reviravolta que aconteceu na cidade de Nova York com a vitória de Zohran Kwame Mamdani nas primárias do Partido Democrata para a indicação de candidatura à prefeitura. Num momento em que os democratas lutam para se reinventar após a última derrota eleitoral para Trump, a ascensão de Mamdani sugere uma guinada à esquerda que pode redefinir o futuro do partido. A ver.

Zohran Kwame Mamdani

Mamdani é o deputado estadual representante do 36º distrito da Assembleia do Estado de Nova York, circunscrição que envolve partes dos bairros Astoria e Queens, na cidade de Nova York, uma das regiões mais etnicamente diversas dos Estados Unidos. O nome, Kwame, é uma homenagem a Kwame Nkrumah, herói da independência de Gana (2).

Filho do respeitado professor universitário Mahmood Mamdani e da cineasta Mira Nair, ambos indianos, Zohran nasceu em 18 de outubro de 1991, em Kampala, Uganda. A família mudou-se para a Cidade do Cabo, África do Sul, aos cinco anos, e para Nova York aos sete. O garoto frequentou o ensino fundamental pelo Sistema Escolar Público de Nova York, na Bronx High School of Science, e bacharelou-se em Estudos Africanos pelo Bowdoin College.

Já no colegial, revelou certa inquietação de espírito e desejos de transformação da realidade, como afirma em seu perfil no site da Assembleia do Estado de Nova York (3). No ensino médio, teria entendido a importância da ação coletiva ao organizar o primeiro time de críquete de sua escola e participar da temporada inaugural de críquete da Liga Atlética das Escolas Públicas. Na universidade, participou da criação da seção local da Students for Justice in Palestine (SJP), grupo fundado no início dos anos 2010 como parte de uma rede nacional de organizações estudantis defensoras da causa palestina. Vem daí sua fama de ativista pró-Palestina e as infundadas acusações de antissemitismo.

Com essa inclinação política, antes de ingressar na carreira político-partidária, trabalhou como conselheiro habitacional no Queens, atuando na prevenção de execuções hipotecárias e ajudando proprietários de imóveis de baixa renda, especialmente pessoas negras, a lutar contra o despejo e permanecer em suas casas. Essa experiência, segundo afirma, moldou sua plataforma voltada à classe trabalhadora. Também foi motorista de aplicativo e aventurou-se no mundo artístico como rapper, sob o nome artístico Mr. Cardamom (4).

A trajetória político-partidária

Em 2015, Zohran Mamdani envolveu-se como voluntário na campanha de Ali Najmi, advogado de direitos civis, para vereador no Queens. Dois anos depois, em 2017, filiou-se à Democratic Socialists of America (DSA), organização independente que atua como ala esquerda do Partido Democrata.

Em 2019, Mamdani venceu as primárias democratas para a Assembleia do estado, derrotando a incumbente Aravella Simotas, primeira mulher a representar o 36º distrito no legislativo estadual nova-iorquino. Foi eleito sem oposição na eleição do ano seguinte, tornando-se o primeiro sul-asiático e ugandês na Assembleia. Foi reeleito em 2022 e 2024, realizando mandatos considerados pouco ativos na esfera legislativa. Os registros mostram que, até a semana passada, Zohran Mamdani havia sido o principal patrocinador de 21 projetos de lei, dos quais apenas quatro foram aprovados e sancionados. São projetos que atestam seu vínculo com as causas populares, progressistas e polêmicas. Entre eles estão o A6044, que cria um programa-piloto de ônibus gratuito na cidade (5); o A6267, que autoriza o uso de técnicas inovadoras para aumentar a participação pública nos processos de decisão estaduais (6); o A8796, que facilita a participação de comunidades em audiências públicas, reduzindo o número mínimo de peticionários de 500 para 125 (7) e, finalmente, o A7113, que abre exceção para venda de bebidas alcoólicas nas proximidades do Museum of the Moving Image (8). Boa parte de sua produção legislativa está voltada para a promoção de direitos sociais, como o transporte público, a promoção da moradia acessível, a defesa dos direitos dos inquilinos, o apoio aos trabalhadores e ao direito de organização sindical, além de outras propostas progressistas.

Fora do legislativo, Zohran segue com uma militância ativa. Participa de eventos comunitários, como no Guy R. Brewer Democratic Club, e ganhou projeção nacional, em 2021, ao participar de uma greve de fome de 15 dias com taxistas de Nova York, pressionando pela redução de dívidas excessivas desses trabalhadores. Esse ativismo reforçou sua imagem como defensor da classe trabalhadora e lhe granjeou as simpatias de sindicatos como o New York Taxi Workers Alliance (NYTWA) e da poderosa United Auto Workers (UAW), oficialmente International Union, United Automobile, Aerospace and Agricultural Implement Workers of America, um dos maiores e mais influentes sindicatos trabalhistas da América do Norte.

Finalmente, é importante registrar que sua atuação na Assembleia inclui apoio a causas como o The Boycott, Divestment, Sanctions (BDS), movimento de boicote e sanções contra Israel que, naturalmente, gera muita polêmica. É de sua autoria o projeto de lei A6101, em tramitação, que proíbe isenções fiscais a organizações sem fins lucrativos registradas em Nova York que financiem assentamentos israelenses considerados ilegais (9).

Em junho último, o mundo político norte-americano foi surpreendido com a espetacular vitória de Mamdani nas primárias democratas para indicação da candidatura à prefeitura de Nova York. Com 56% dos votos, derrotou o favorito Andrew Cuomo, ex-governador por três mandatos e um ícone do establishment democrata.

A vitória desagradou à cúpula partidária, ainda mergulhada em dúvidas sobre como confrontar Donald Trump. O receio é de que o esquerdismo de Mamdani seja um prato cheio para o presidente alaranjado. “Será como uma faca quente na manteiga”, ironizou Cuomo. “(…) um golpe devastador na luta para derrotar o trumpismo”, afirmou, em nota, uma das organizações de think tank ligadas ao partido, pouco antes da eleição (10).

Dessa forma, Zohran Mamdani tem, de cara, um duplo desafio: unir os democratas, atraindo a ala conservadora do partido para a campanha, e construir argumentos sólidos contra a artilharia da direita, que será implacável — especialmente pela mobilização dos bajuladores de Israel. O próprio Trump declarou na Truth Social que “não vai deixar” Zohran Mamdani “destruir” Nova York. “Como presidente dos Estados Unidos, não vou deixar esse lunático comunista destruir Nova York. Fiquem tranquilos: eu tenho todos os controles e todas as cartas na mão. Vou salvar a cidade e torná-la ‘quente’ e ‘grandiosa’ novamente, exatamente como fiz com os bons e velhos EUA”, escreveu na publicação (11).

As ideias do “lunático comunista”

Ao que tudo indica, Mamdani captou a insatisfação popular com a situação da economia e com as condições de vida, registrada nas pesquisas de opinião realizadas durante o processo eleitoral que levou Trump ao poder. Por isso, disputou as primárias com uma agenda focada em questões materiais, desigualdade econômica e problemas concretos da “Grande Maçã”: congelamento de aluguéis de quase 1 milhão de nova-iorquinos, transporte público gratuito (com foco em linhas de ônibus municipais), creches universais e supermercados subsidiados pela cidade para combater o aumento no preço dos alimentos. Propôs também uma taxação sobre os super-ricos e grandes corporações para financiar essas despesas. Segundo seus cálculos, essa medida poderia levar a uma arrecadação extra de até US$ 10 bilhões em novos impostos (12).

A ênfase de Mamdani em uma cidade mais barata e com mais serviços públicos uniu um eleitorado transversal numa cidade onde uma em cada dez pessoas vive na pobreza. Ele venceu desde as zonas mais brancas e em gentrificação até os enclaves étnicos. Os levantamentos demonstram que ele foi majoritário, por exemplo, entre os jovens de todas as raças e etnias, no eleitorado sul-asiático e entre os hispânicos. Venceu também na chamada “Nova York trabalhadora”, formada pela miríade de profissionais que mantêm em pé uma economia dominada pelo setor de serviços: desde chefs e ajudantes de cozinha até entregadores, passando por atendentes de hotéis e aeroportos e outros. Numa cidade onde um terço dos moradores destina metade do salário ao pagamento de aluguel, Mamdani venceu por 14 pontos nos distritos com maioria de inquilinos (13).

Todavia, não creio que o sucesso de Mamdani junto a estes públicos possa ser explicado apenas pelas propostas ao gosto popular. Ao que tudo indica, a principal marca de sua campanha foi o corpo a corpo e a mobilização de uma militância entusiasmada. “Esta é a primeira campanha desde 1989 em Nova York em que vi voluntários reais, de carne e osso, indo às ruas e dialogando com seus vizinhos”, disse Patrick Gaspard, conhecido estrategista político local, ao The New York Times, em alusão à campanha de David Dinkins, primeiro prefeito afro-americano de Nova York (14).

Mamdani foi para as ruas com todo o apoio da ala radical do Partido Democrata, incluindo Alexandria Ocasio-Cortez, Bernie Sanders e todo o DSA. Além disso, contou com o Working Families Party (Partido das Famílias Trabalhadoras), coalizão de sindicatos, organizações comunitárias e ativistas do terceiro setor fundada em 1998 por democratas desiludidos. Também teve o apoio da United Auto Workers (UAW) e, por fim, organizou um exército de cerca de 50 mil voluntários para o trabalho de arrecadação financeira e abordagem porta a porta e realizou dezenas de comícios por semana. Antes do dia da eleição, encerrou sua campanha com uma caminhada simbólica de 21 quilômetros — partindo do Bronx até o distrito financeiro de Manhattan (15).

Toda essa agitação analógica foi criativamente transportada para as redes sociais em conteúdos variados, ousados e ágeis, que rapidamente viralizavam. Nos vídeos, Mamdani era visto percorrendo com desenvoltura e simpatia os cinco distritos da cidade — a pé, via transporte público ou de táxis amarelos. Como resultado, alcançou mais de um milhão de seguidores durante a campanha.

Desafios

Se eleito prefeito, Zohran Kwame Mamdani se tornará um dos mais jovens a ocupar o cargo. Mamdani também será o primeiro prefeito muçulmano na história de Nova York — lar de mais de meio milhão de muçulmanos e uma das maiores populações judaicas fora de Israel. Mais importante, entretanto, é o debate sobre o significado de sua vitória nas prévias democratas sobre um figurão como Cuomo e o que isso sinaliza para o futuro do Partido Democrata.

Em primeiro lugar, a vitória de Mamdani nas primárias pode representar certo cansaço com o establishment democrata. A cidade de Nova York tem sido consistentemente democrata, mas essa adesão parece estar diminuindo. Nas últimas eleições presidenciais, por exemplo, Kamala Harris e Tim Walz venceram com 67,7% do voto popular na cidade, enquanto Donald Trump obteve 30,5% dos votos. Em 2020, Joe Biden obteve 76,2% dos votos contra 22,7% de Trump, e em 2016, Hillary Clinton recebeu 79% dos votos, enquanto Trump obteve 18% (16).

Esse cansaço, além de se relacionar à ausência de um discurso capaz de responder à narrativa da direita, também pode estar ligado à atitude complacente das cúpulas partidárias em relação aos desvios de conduta de ícones do partido. É o caso de Andrew Cuomo, acolhido e defendido apesar de estar envolvido em diversas acusações de assédio sexual e de ter mentido sobre o número real de mortes por Covid-19 em casas de repouso no estado, como apurado por uma investigação conduzida pela Assembleia do Estado (17; 18; 19).

Como consequência, pode estar havendo um distanciamento entre a velha guarda e uma parte significativa da base do partido, favorável ao surgimento de novas lideranças, como Mamdani.

Em segundo lugar, a vitória de um muçulmano reforça a tendência de virada à esquerda como contraponto ao radicalismo de direita dos republicanos. De fato, a disputa das primárias converteu-se num confronto direto entre a esquerda e a direita do partido, numa politização da relação entre ricos e pobres como não se via há muito tempo.

Finalmente, destaca-se o estilo incomum da campanha de Mamdani, que mesclou um discurso ideológico — de classe, racial e étnico — com uma base voluntária bem organizada e militante. Se Zohran Mamdani vencer em novembro, seu governo “socialista” e sua campanha poderão servir como exemplo prático do que poderá vir a ser o Partido Democrata num futuro próximo. “Esta corrida não é apenas simbólica para o futuro da cidade de Nova York, esta corrida é simbólica para o futuro do nosso país”, afirmou Alexandria Ocasio-Cortez durante um comício na última semana das primárias. “O que está em jogo, portanto, é mais que a prefeitura da maior cidade americana: é o futuro ideológico e estratégico dos democratas em nível nacional (20)”, completou.

O veredito final virá em novembro.

Ivanir Corgosinho é sociólogo.

Referências

(1) SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

(2) Zohran Mamdani: Manhattan’s progressive man. Srinivasan Ramani, 29 jun. 2025. Disponível em: https://www.thehindu.com/news/international/zohran-mamdani-manhattans-progressive-man/article69749418.ece. Acesso em: 15 jul. 2025.

(3) NEW YORK STATE ASSEMBLY. Zohran K. Mamdani – Assembly District 36. Albany, NY. Disponível em: https://nyassembly.gov/mem/Zohran-K-Mamdani. Acesso em: 15 jul. 2025.

(4) ROLLING STONE. This indie-rap hero inspired Zohran Mamdani to enter politics. Jonathan Bernstein, 1 jul. 2025. Disponível em: https://www.rollingstone.com/music/music-features/heems-zohran-mamdani-politics-1235375902/. Acesso em: 15 jul. 2025.

(5) ESTADOS UNIDOS. Estado de Nova York. Projeto de lei n.º A6044, de 2025. Cria programa-piloto de ônibus gratuito em pelo menos 15 rotas nos cinco boroughs de Nova York. Disponível em: https://www.nysenate.gov/legislation/bills/2025/A6044. Acesso em: 15 jul. 2025a.

(6) ESTADOS UNIDOS. Estado de Nova York. Projeto de lei n.º A6267, de 12 mar. 2021. Autoriza uso de técnicas inovadoras para ampliar participação pública em processos decisórios estaduais. Disponível em: https://www.nysenate.gov/legislation/bills/2021/A6267. Acesso em: 15 jul. 2025.

(7) ESTADOS UNIDOS. Estado de Nova York. Projeto de lei n.º A8796, de 14 fev. 2022. Reduz número mínimo de petições para convocar audiência pública de 500 para 125 assinaturas. Disponível em: https://www.nysenate.gov/legislation/bills/2021/A8796. Acesso em: 15 jul. 2025.

(8) ESTADOS UNIDOS. Estado de Nova York. Projeto de lei n.º A7113, de 1 jun. 2023. Estabelece exceção para venda de bebidas alcoólicas em frente ao Museum of the Moving Image, Astoria. Disponível em: https://www.nysenate.gov/legislation/bills/2023/A7113. Acesso em: 15 jul. 2025.

(9) ESTADOS UNIDOS. Estado de Nova York. Assembleia Legislativa. Projeto de lei n.º A6101, de 26 fev. 2025. Dispõe sobre a proibição de apoio financeiro de organizações sem fins lucrativos a assentamentos israelenses ilegais em territórios ocupados. Disponível em: https://legislation.nysenate.gov/pdf/bills/2025/A6101. Acesso em: 15 jul. 2025b.

(10) CNN BRASIL. Quem é Zohran Mamdani, socialista que concorre à prefeitura de Nova York? São Paulo, 25 jun. 2025. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/quem-e-zohran-mamdani-socialista-que-concorre-a-prefeitura-de-nova-york/. Acesso em: 15 jul. 2025a.

(11) G1. “Não deixarei um lunático comunista destruir Nova York”, diz Trump após vitória de Mamdani nas prévias democratas. 2 jul. 2025. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/07/02/nao-deixarei-lunatico-comunista-destruir-nova-york-diz-trump-apos-vitoria-mamdani.ghtml. Acesso em: 15 jul. 2025.

(12) MAMDANI, Zohran. Zohran for NYC: official campaign website. [S.l.], [2025]. Disponível em: https://www.zohranfornyc.com. Acesso em: 15 jul. 2025.

(13) FOLHA DE S.PAULO. Como o socialista Zohran Mamdani pode conquistar NY com bandeiras da classe trabalhadora. 1 jul. 2025. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2025/07/como-o-socialista-zohran-mamdani-pode-conquistar-ny-com-bandeiras-da-classe-trabalhadora.shtml. Acesso em: 15 jul. 2025a.

(14) THE NEW YORK TIMES. How Zohran Mamdani stunned New York and won the primary for mayor. Nicholas Fandos; Benjamin Oreskes; Emma G. Fitzsimmons; Jeffery C. Mays. 1 jul. 2025. Disponível em: https://www.nytimes.com/2025/07/01/nyregion/how-mamdani-won-campaign-mayor.html. Acesso em: 15 jul. 2025.

(15) FOLHA DE S.PAULO. Entenda como candidato muçulmano surpreendeu Nova York e venceu as primárias democratas. 3 jul. 2025. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/07/entenda-como-candidato-muculmano-surpreendeu-nova-york-e-venceu-as-primarias-democratas.shtml. Acesso em: 15 jul. 2025b.

(16) NBC NEW YORK. Who won in New York City?: see the vote count in the 2024 presidential election. NBC New York Staff, 6 nov. 2024. Disponível em: https://www.nbcnewyork.com/new-york-city/new-york-city-2024-election-vote-totals/5959798/. Acesso em: 15 jul. 2025.

(17) WIKIPEDIA. New York COVID-19 nursing home scandal. [S.l.], [s.d.]. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/New_York_COVID-19_nursing_home_scandal. Acesso em: 15 jul. 2025.

(18) Ex-governador cometeu assédio sexual, aponta relatório de parlamentares de NY. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/ex-governador-cometeu-assedio-sexual-aponta-relatorio-de-parlamentares-de-ny/. Acesso em: 15 jul. 2025b.

(19) NBC NEWS. Cuomo’s conduct in office was ‘extremely disturbing,’ N.Y. Assembly finds. Dareh Gregorian, 22 nov. 2021. Disponível em: https://www.nbcnews.com/politics/politics-news/cuomo-s-conduct-while-office-was-extremely-disturbing-n-y-n1284345. Acesso em: 15 jul. 2025.

(20) THE HILL. Ocasio-Cortez endorses Zohran Mamdani in NYC mayor’s race. Brandon Conradis, 06/05/25. Disponível em: https://thehill.com/homenews/campaign/5334011-ocasio-cortez-endorses-mamdani-nyc-mayoral-race/. Acesso em: 15 jul. 2025.

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