Este artigo foi motivado pela leitura de dois documentos que circularam nos últimos dias entre a militância petista, ambos no contexto do Processo de Eleição Direta (PED). O primeiro, intitulado “Um PT sem a crítica do neoliberalismo?”, assinado por Juarez Guimarães e Carlos Henrique Árabe, foi publicado no blog A Terra é Redonda. Trata-se, nas palavras dos autores, de um “diálogo crítico com a candidatura do companheiro Edinho à presidência do PT”[1].
O segundo documento, “Carta Aberta à militância petista”, foi publicado por José Dirceu em seu perfil no Instagram [2]. Na contramão do primeiro, defende a candidatura de Edinho e aponta os grandes desafios que temos pela frente, seja para derrotar a extrema-direita, seja para avançar na construção de um projeto desenvolvimentista, inclusivo e soberano de país.
A crítica a Edinho argumenta que ele não apresenta uma análise consistente e antagônica ao neoliberalismo, o que resultaria em dois problemas:
1) Incapacidade de propor uma alternativa a esse modelo de políticas econômicas, negligenciando bandeiras históricas, como a luta contra a privatização de empresas públicas essenciais ou a resistência à precarização do trabalho.
2) Falta de compreensão das conexões entre o neoliberalismo e a extrema-direita, o que explicaria sua tentativa de evitar a polarização do debate político e propor um diálogo com a parcela de brasileiros que, “não sendo fidelizada pelo bolsonarismo, não apoia hoje a reeleição de Lula”. Essa estratégia, segundo os autores, cometeria o erro de concentrar o combate no bolsonarismo, ignorando outros expoentes da agenda neoliberal anti-Lula, como “Tarcísio, Zema, Ratinho Jr., Ronaldo Caiado ou mesmo Eduardo Leite”.
Resulta desse diagnóstico a proposição de uma espécie de “polarização ampliada”. Para os autores, a estratégia correta implica confrontar não somente o bolsonarismo, mas o conjunto das forças neoliberais numa articulação que envolva o governo Lula, a frente de partidos de esquerda e centro-esquerda e os movimentos sociais. Tal articulação, aparentemente, não iria além deste campo. “É esta força política e esta capacidade que pode, inclusive, deslocar setores fisiológicos ou em algum grau de contradição com a liderança sempre de tipo de facção de Jair Bolsonaro”, afirma o texto.
Muito além do neoliberalismo
Vou relevar o questionamento quanto à capacidade de Edinho conduzir o partido no enfrentamento dos imensos desafios que temos pela frente. Em minha opinião, a biografia do companheiro atesta sua qualificação. O verdadeiro ponto a ser debatido, acredito, é a compreensão das relações entre o neoliberalismo e as chamadas “expressões fascistas contemporâneas”, como o trumpismo e o bolsonarismo.
Sem dúvida, a ascensão da extrema-direita no mundo contemporâneo, inclusive no Brasil, não pode ser compreendida sem uma análise crítica das promessas não cumpridas do neoliberalismo. Desde os anos 1980, esse modelo se consolidou como paradigma dominante nas políticas econômicas, defendendo a desregulamentação dos mercados, a redução do papel do Estado, a flexibilização das relações de trabalho e a primazia do capital financeiro. Contudo, suas promessas de desenvolvimento e prosperidade revelaram-se ilusórias para a maioria da população.
Longe de gerar crescimento sustentável e justiça social, o neoliberalismo aprofundou desigualdades, precarizou o trabalho, enfraqueceu os serviços públicos e incrementou a competição predatória por recursos. O desmonte de direitos sociais e a insegurança cotidiana criaram um ambiente propício ao ressentimento, à desorientação política, ao desamparo e à revolta, especialmente entre setores populares e da classe média que viram sua estabilidade desaparecer. Esta situação está na base do ressurgimento de movimentos sociais autoritários, de extrema-direita, alguns com traços neofascistas, que buscam conquistar espaços de poder, mobilizando a insatisfação popular por meio de narrativas autoritárias e antissistema. Como argumenta Jessé Souza, ao mesmo tempo em que aprofundou a desigualdade, o neoliberalismo produziu uma “ralé” social desprovida de reconhecimento e direitos, cuja revolta é facilmente capturada pelo discurso moral conservador [3].
Entretanto, o fortalecimento da extrema-direita não decorre apenas dos resultados negativos do neoliberalismo. Como argumentei em “A quem interessa a polarização política?”(4), sua emergência também está relacionada a transformações tecnológicas, culturais e políticas mais amplas: o processo de fragmentação social provocado por inovações no modo de produção e na gestão do trabalho, o esvaziamento das formas tradicionais de representação, a globalização, a expansão de bolhas digitais nas redes sociais, o crescimento do pentecostalismo e do neopentecostalismo no mundo, com repercussões significativas em áreas como a política e a cultura, dentre outras razões[5].
Além disso, é preciso reconhecer que a extrema-direita soube explorar os limites das esquerdas institucionais, frequentemente incapazes de oferecer alternativas ao modelo neoliberal e de restaurar a esperança das pessoas em uma utopia factível. Ao contrário, em vários casos, a esquerda adotou políticas contracionistas, fez concessões ao capital financeiro e priorizou pactos de governabilidade em detrimento dos interesses mais imediatos da população. Basta citar os exemplos do Partido Trabalhista inglês, com Tony Blair (6), o Syriza, de Alexis Tsipras, na Grécia (7), ou o PSOE, na Espanha, sob Felipe González (8). Com isso, a esquerda perdeu credibilidade como representante das aspirações populares por um futuro esperançoso.
A resposta oferecida pela extrema-direita, portanto, não é apenas uma reação à crise econômica e social: é também um projeto político, ideológico e cultural autônomo, preexistente, que encontrou terreno fértil para se desenvolver no atual estágio de desenvolvimento do capitalismo. Para muitos, trata-se de uma solução plausível para a fragmentação social e para a convergência perversa entre crises econômicas, esvaziamento da política e ressentimentos sociais, em um mundo cada vez mais instável, complexo e desigual.
Embora possa se alinhar aos interesses do capital, o núcleo do projeto da extrema-direita não é a defesa do modelo econômico neoliberal. É relevante registrar, nesse sentido, que o regime de Mussolini incorporou medidas voltadas à proteção trabalhista, como a regulamentação de direitos sociais, a construção de vilas operárias e a promoção de melhorias no padrão de vida dos trabalhadores, razão pela qual gozava de alta aprovação na Itália dos anos 1930. No Brasil, durante a pré-campanha de 2018, Jair Bolsonaro chegou a criticar abertamente a proposta de privatização da Petrobras, da Caixa e do Banco do Brasil, causando visível desconforto no mercado financeiro[9]. Meses depois, já eleito, voltou a ressalvar a política de privatizações. “Qualquer privatização tem que ser responsável, não é jogar para cima e ficar livre. Tenho conversado com a equipe econômica. Algumas privatizações ocorrerão, outras estratégicas, não. Banco do Brasil e Caixa Econômica não estão no nosso catálogo”, disse em entrevista coletiva [10].
O que o projeto da extrema-direita visa é a reconstrução da ordem social sob uma lógica autoritária, excludente e hierarquizante. Seus alvos principais são os direitos políticos, os marcos democráticos, o pluralismo, a liberdade de imprensa e os valores da convivência civilizada. Em outras palavras, a extrema-direita pretende substituir os regimes democráticos por regimes autocráticos e, se necessário for, por ditaduras.
Indo além da centro-esquerda
É essa a razão pela qual existe uma autonomia relativa da luta contra “expressões fascistas contemporâneas” em relação ao combate ao neoliberalismo. Da mesma forma, é por essa razão que é possível formar alianças com setores neoliberais que defendem a legalidade e a preservação institucional. Apesar de defenderem preceitos como austeridade fiscal e desregulamentação econômica, esses atores podem se alinhar a forças democráticas progressistas, como ocorreu nas cartas pela Democracia da USP(10) e da Febraban (11) ou nos apoios liberais a Lula no segundo turno da eleição de 2022.
Embora seja desejável que o combate à extrema-direita caminhe lado a lado com a superação do neoliberalismo, é preciso compreender que a defesa da democracia é, em si, uma bandeira específica, urgente e incontornável. De igual maneira, também é preciso reconhecer que as forças populares e progressistas, atuando isoladamente, têm enfrentado enorme dificuldade em conter o avanço da extrema-direita. Em vários casos, como na Alemanha [12] em 2021, no Brasil em 2022 e na Polônia, em 2023[13], a vitória sobre projetos autoritários só foi possível mediante amplas frentes democráticas que reuniram desde partidos de esquerda até setores liberais e conservadores que optaram pela defesa do Estado de Direito.
Tais alianças, naturalmente, não estão isentas de contradições motivadas por valores e interesses traduzidos em divergências programáticas. Ainda assim, além de deter o autoritarismo, podem abrir caminho para um novo ciclo de desenvolvimento com justiça social. Todavia, para que isso aconteça, é necessário que haja um sistemático trabalho de mobilização popular. É nesse sentido que o texto de José Dirceu contribui. Afirma o autor: “A conjuntura e as condições em que governamos exigem de nós a capacidade de fazer alianças mais amplas que a centro-esquerda, mas, ao mesmo tempo, criar as condições de mobilização popular, social e sindical para fazer avançar as reformas estruturais que o país reclama”.
Por sua própria composição heterogênea, essas alianças amplas tendem a ser moderadas no conteúdo e limitadas na ação. Os compromissos costurados para garantir a unidade eleitoral frequentemente resultam em governos cautelosos, voltados mais para a defesa da integridade e estabilidade da gestão que para transformações de profundidade. É nessa perspectiva que a pressão popular ganha função, como meio para impulsionar políticas progressistas.
A história brasileira oferece inúmeros exemplos dessa dinâmica. Desde a fundação da República, tanto os avanços na ampliação da rede de proteção social quanto na garantia de direitos enfrentaram o cerco das elites e só aconteceram quando os principais interessados estiveram dispostos a lutar. Tratei amplamente deste assunto no artigo “A quem interessa a polarização política?”. A manutenção de políticas voltadas à redução das desigualdades, o fortalecimento dos direitos sociais e para a ampliação da cidadania dependem, em larga medida, da mobilização popular permanente. Só a força vinda de baixo pode impedir que as alianças amplas produzam frustração.
O papel da mobilização popular
A mobilização popular defendida por Dirceu, entretanto, tem condições. Em primeiro lugar, pautas excessivamente segmentadas ou restritas a grupos de afinidade ideológica tendem a restringir o alcance das alianças e enfraquecer a capacidade de mobilização popular. É o caso dos temas voltados ao reconhecimento das opressões de gênero, raça, sexualidade ou origem, muitas vezes apresentados de modo descolado de uma agenda social mais ampla. Isso não significa ignorar as violências específicas vividas por mulheres, negros, LGBTQIA+, povos indígenas e outros grupos historicamente marginalizados. O desafio, ao contrário, é articular essas lutas com uma agenda de transformação estrutural que dialogue com a maioria e não seja percebida como expressão de “pautas de minoria”, dissociadas da luta geral por uma vida melhor.
A construção da mobilização precisa se apoiar em pautas de caráter universal, enraizadas nas condições materiais concretas da vida popular: emprego, renda, moradia, saúde, educação, segurança alimentar, justiça social e, de modo especial, a participação democrática. Proposições como a reconstrução dos serviços públicos, a taxação dos super-ricos, a defesa da soberania nacional e dos direitos sociais têm potencial de unificar amplos setores da sociedade — inclusive muitos que não se identificam ideologicamente com a esquerda, mas sofrem diretamente os efeitos da precarização da vida sob o neoliberalismo. Não por outro motivo, Dirceu fala em retomada do projeto de desenvolvimento nacional, na Nova Indústria Brasil, no PAC, em transição energética e crise ambiental, em reforma tributária progressiva, no fim da escala 6×1, em maior participação dos trabalhadores no orçamento, e na necessidade de impedir o desmonte do Estado de Bem-Estar Social.
Em segundo lugar, é fundamental que a mobilização popular não se esgote nas convocações para atos públicos, passeatas e outros momentos de agitação de massas, especialmente quando tais convocações forem meros apelos retóricos. Embora manifestações de rua sejam importantes formas de pressão e visibilidade política, elas são temporárias e só contam com ampla adesão em conjunturas especiais, marcadas por crises ou situações de extrema tensão social. A mobilização precisa ser compreendida em um sentido mais amplo, envolvendo formas permanentes de participação popular, como conselhos, fóruns, assembleias territoriais, movimentos sociais, coletivos comunitários e espaços de deliberação pública, além de um processo sistemático de comunicação. Isso é fundamental para manter o povo politicamente ativo e canalizar a pressão popular tanto para os governos quanto para os legislativos.
Percebe-se, assim, o erro de certas visões que resvalam para o voluntarismo e para o esquerdismo ao recusarem qualquer aproximação com setores liberais ou conservadores comprometidos com a legalidade democrática. Essa postura, além de política e estrategicamente equivocada, ignora a correlação de forças concreta e negligência o risco real de ascensão da extrema-direita.
O exemplo da França é emblemático. Em 2022, no segundo turno da eleição presidencial, uma parte expressiva da esquerda francesa, liderada por setores da coalizão Nupes (Nova União Popular Ecológica e Social), hesitou ou se recusou explicitamente a apoiar Emmanuel Macron contra Marine Le Pen, sob a justificativa de que ambos representavam o “sistema”. Essa omissão foi decisiva para que Le Pen ampliasse sua base eleitoral, atraindo eleitores descontentes (incluindo alguns que poderiam ter votado na esquerda) e obtivesse seu melhor resultado na história recente. O preço dessa postura foi pago meses depois, quando, diante da nova ameaça representada pela ascensão contínua do Reagrupamento Nacional, essas mesmas forças foram obrigadas a recompor alianças em defesa das instituições republicanas — mas já em um cenário muito mais adverso (15).
De novo, Contagem
Para concluir, pode parecer bairrismo falar, pela enésima vez, no exemplo de Contagem, mas o fato é que as gestões da prefeita Marília Campos, apesar de todas as dificuldades, têm conseguido responder a estes dilemas com extraordinário sucesso.
De fato, a estratégia concebida pela prefeita conseguiu isolar e derrotar a extrema-direita no último processo eleitoral, reunindo uma ampla aliança com 16 partidos políticos, de variados perfis ideológicos. Fez isso se recusando a entrar no jogo da polarização “Lula × Bolsonaro” e defendendo um programa desenvolvimentista inclusivo que tanto foca nas questões locais e nas demandas imediatas dos moradores, quanto aponta para um futuro de prosperidade coletiva. O programa, além disso, promove um forte e multifacetado processo de mobilização popular que inclui desde uma multiplicidade de canais de participação e influência sobre as decisões governamentais, consolidados num sistema municipal de participação (recentemente ampliado com o conselho de vilas e favelas) até a ocupação do espaço público com uma miríade atividades coletivas (shows, festas, ginástica laboral, corridas, etc.).
Contagem não oferece uma fórmula pronta, mas aponta caminhos viáveis para a reconstrução de uma cultura democrática no Brasil, baseada na escuta ativa, na mediação de interesses e na mobilização cidadã como prática cotidiana. Em tempos de crise da representação e avanço de projetos autoritários, experiências como essa mostram que a política ainda pode ser instrumento de transformação coletiva — desde que ancorada na vida real do povo, articulada a um horizonte de prosperidade e justiça social e sustentada pela vontade comum dos principais interessados.
Ivanir Corgosinho é sociólogo
Referências
[1] GUIMARÃES, Juarez; ÁRABE, C. H. Um PT sem a crítica do neoliberalismo? A Terra é Redonda, 19 maio 2025. [online]. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/um-pt-sem-a-critica-do-neoliberalismo. Acesso em: 29 maio 2025.
[2] DIRCEU, José. Carta aberta à militância petista. Instagram, 23 maio 2025. [online]. Disponível em: https://www.instagram.com/p/DKAuv7NSvDv/?igsh=eWVmdjhzb2N5eHl3. Acesso em: 29 maio 2025.
[3] SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017.
[4] CORGOSINHO, Ivanir. A quem interessa a polarização política? Blog do Zé Prata e Ivanir, 10 maio 2025. [online]. Disponível em: https://www.zeprataeivanir.com.br/ivanir-corgosinho-a-quem-interessa-a-polarizacao-politica/. Acesso em: 29 maio 2025.
[5] MARIANO, Ricardo. Crescimento pentecostal no Brasil: fatores internos. Revista de Estudos da Religião – REVER, São Paulo, n. 8, p. 1–26, ago. 2008. [online]. Disponível em: http://www.pucsp.br/rever/rv8_2008/t_mariani.pdf. Acesso em: 30 maio 2025.
[6] GIDDENS, Anthony. A terceira via: a renovação da social-democracia. São Paulo: Record, 1998.
[7] KATSAMBEKIS, Giorgos; STAVRAKAKIS, Yannis. Os dilemas do Syriza. Nueva Sociedad, 30 ago. 2016. [online]. Disponível em: https://nuso.org/articulo/os-dilemas-do-syriza. Acesso em: 29 maio 2025.
[8] BRINGEL, Breno. PSOE “é cada vez menos socialista e cada vez mais espanholista”, diz pesquisador. Brasil de Fato, São Paulo, 3 out. 2019. [online]. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2019/10/03/psoe-e-cada-vez-menos-socialista-e-cada-vez-mais-espanholista-diz-pesquisador. Acesso em: 29 maio 2025.
[9] BOLSONARO: estatais estratégicas como BB, Caixa e Furnas não vamos privatizar. UOL, 12 out. 2018. [online]. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2018/10/12/bolsonaro-estatais-estrategicas-como-bb-caixa-e-furnas-nao-vamos-privatizar.htm. Acesso em: 29 maio 2025.
[10] BOLSONARO diz que não pretende privatizar BB e Caixa. O Globo, 29 nov. 2018. [online]. Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/bolsonaro-diz-que-nao-pretende-privatizar-bb-caixa-23268391. Acesso em: 29 maio 2025.
[11] CARTA pela democracia é lida na USP, e ato tem protesto contra Bolsonaro. CNN Brasil, 11 ago. 2022. [online]. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/cartas-pela-democracia-sao-lidas-na-faculdade-de-direito-de-usp/. Acesso em: 29 maio 2025.
[12] FEBRABAN decide assinar carta pela democracia. Valor Econômico, 28 jul. 2022. [online]. Disponível em: https://valor.globo.com/politica/noticia/2022/07/28/febraban-decide-assinar-manifesto-pela-democracia.ghtml. Acesso em: 29 maio 2025.
[13] OLAF Scholz é eleito primeiro-ministro da Alemanha e encerra era de Angela Merkel. Folha de S.Paulo, 8 dez. 2021. [online]. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2021/12/olaf-scholz-e-escolhido-como-novo-chanceler-alemao.shtml. Acesso em: 29 maio 2025.
[14] OPOSIÇÃO comemora vitória nas eleições da Polônia após boca de urna apontar derrota de governo de extrema direita. O Globo, 15 out. 2023. [online]. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/10/15/oposicao-comemora-vitoria-nas-eleicoes-da-polonia-apos-boca-de-urna-apontar-derrota-de-governo-de-extrema-direita.ghtml. Acesso em: 29 maio 2025.
[15] ENTENDA por que Marine Le Pen está no segundo turno das eleições francesas. Brasil de Fato, 13 abr. 2022. [online]. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2022/04/13/entenda-por-que-marine-le-pen-esta-no-segundo-turno-das-eleicoes-francesas. Acesso em: 29 maio 2025.