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José Prata Araújo: Marília aqui e Lula lá!

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Minha intenção inicial era fazer um estudo sobre as eleições somente de Contagem. Mas ao ampliar a reflexão cheguei à conclusão que o futuro de nossa cidade está fortemente vinculado ao que acontece em Minas e no Brasil, e a nossa luta para derrotar a extrema direita fascista e ultraliberal. Por isso, fiz um estudo mais amplo, uma revista de 64 páginas.

No primeiro capítulo comento um artigo do sociólogo José Luís Fiori, um dos maiores intelectuais brasileiros, sobre o fascismo no mundo, a partir de uma reflexão sobre os conflitos, guerras, revoltas sociais presentes no fim dos grandes ciclos de globalização, como o que estamos vivendo.

No capítulo dois expresso minha crença que Lula fará um bom governo porque vai procurar unir o povo brasileiro; vai adotar um programa de governo de desenvolvimento econômico e social, evitando medidas como as que Dilma adotou em 2015, que selaram em poucos meses a sorte do governo; porque os indicadores econômicos e sociais, se tem desafios de curto prazo na área fiscal, tem-se ainda conquistas dos governos do PT que ficaram: como as potentes reservas internacionais. Para o sucesso do governo Lula é preciso uma leitura correta dos resultados eleitorais, a exemplo do bom desempenho nas grandes cidades, que precisa ser consolidado.

No capítulo três faço um balanço das eleições em Contagem, para os cinco cargos em disputa: presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Mostro que tivermos bons resultados nas eleições: Lula não venceu em Contagem, mas, em relação a 2018 (Haddad), teve um crescimento da votação de 54%, bem acima do crescimento estadual e os candidatos a deputados federais e estaduais, vinculados ao governo Marília Campos, tiveram bons resultados em Contagem. Além disso, apresento sugestões para a construção de uma Contagem democrática, solidária e antifascista.

No capítulo final, tratamos das eleições em Minas Gerais. Mostro que Lula venceu a eleição por muito pouco em Minas Gerais, mas o resultado foi determinante para equilibrar a eleição no Sudeste, no chamado “Triângulo das Bermudas”. Abordamos neste capítulo, os resultados das eleições em Minas Gerais para presidente, no primeiro e segundo turnos; governo do Estado e Senado; deputados federais e deputados estaduais e tratamos de alguns desafios futuros da esquerda mineira.

Agradeço aos amigos que me ajudaram nos estudos estatísticos, Ivanir Corgosinho, e na programação visual, Rodrigo Paiva. Aos dois, meu muito obrigado.

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