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José Prata: Contagem brilha mais uma vez; é a 26ª cidade do Brasil nos investimentos

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Acaba de ser publicada a conceituada revista Multicidades, da Frente Nacional dos Prefeitos, do ano de 2022, e Contagem está “muito bem na fita”. O lançamento da revista mereceu uma página do jornal “Valor Econômico”, com o título “Municípios tem maior volume de investimentos em 20 anos”. Veja só o que diz o jornal sobre os números dos municípios brasileiros: “Os investimentos do agregado dos municípios do país atingiram o total de R$ 103,560 bilhões em 2022, recorde da série histórica que vem desde 2002, bem acima dos R$ 88,160 bilhões aplicados do último pico, em 2012, considerando dados em valores reais. A marca histórica no ano passado foi bancada em 60,6% por recursos próprios por parte dos municípios”.(…) Impressionante como a análise do “Valor Econômico” tem tudo a ver com a prefeita Marília Campos: o último pico dos investimentos municipais foi em 2012, último ano do segundo governo da petista; o pico atual, em 2022, agora no segundo ano do terceiro governo Marília Campos; o que puxou os investimentos foi a pujança das receitas próprias, que tem também tudo a ver com os governos petistas em nossa cidade. Portanto, se considerarmos a geração de empregos e os investimentos, veremos que os dois grandes ciclos de crescimento de Contagem nos últimos 30 anos foram nos governos da prefeita Marília Campos.

CONTAGEM OCUPA A 26ª COLOCAÇÃO NO RANKING NACIONAL DOS INVESTIMENTOS. Veja como os investimentos são destaque em Contagem no governo Marília Campos. De acordo com a revista Multicidades, nossa cidade ocupa a 37ª posição no ranking das receitas municipais, mas prioriza e sobe no gasto com investimentos onde ocupa a 26ª posição nacional. Contagem, que é a terceira economia de Minas Gerais, no ranking das cidades mineiras nos investimentos ocupa, com folga, a segunda colocação: Belo Horizonte (R$ 1,240 bilhão), Contagem (R$ 296,755 milhões), Uberlândia (R$ 177,766 milhões), Montes Claros (R$ 171,292 milhões), Betim (R$ 127,940 milhões). No plano nacional, Contagem supera em investimentos diversas capitais: Natal, Maceió, Cuiabá, Florianópolis, Belém, Aracaju, Vitória.(…) Contagem, com Marília Campos, consegue um feito histórico. Quase sempre os ajustes fiscais são feitos com forte corte nos gastos de pessoal e nos investimentos; com Marília conquistamos nos estudos do IFGF, da Firjan, a mais alta honraria na administração pública: “Gestão Fiscal de Excelência”, mas isso com enormes melhorias da remuneração dos servidores e com um destacado plano de investimentos. Mas apenas a boa situação financeira não explica os avanços dos investimentos em Contagem. Marília é uma grande gestora; ela monta boas equipes de governo; acompanha a confecção dos projetos; articula recursos para as obras; acompanha também as licitações e a execução das obras; e atua diretamente até mesmo na cobrança de que as construtoras entreguem as obras nos prazos previstos nos contratos.

RECEITAS. PUJANÇA DAS RECEITAS PRÓPRIAS É QUE EXPLICA O DESENVOLVIMENTO DE CONTAGEM. De acordo com o jornal “Valor Econômico”, “a marca histórica dos investimentos no ano passado foi bancada em 60,6% por recursos próprios por parte dos municípios”. Ou seja, são as receitas próprias das cidades que bancam o projeto de desenvolvimento local. Marília, com a vitória heroica nas eleições de 2020, virou uma página na história de nossa cidade; sem o IPTU, como propunham os populistas e irresponsáveis, nossa cidade teria quebrado. Veja as receitas de Contagem no ranking nacional: receita total de R$ 2,938 bilhões (36ª no ranking); receita corrente de R$ 2,707 bilhões (37ª); ICMS municipal de R$ 638,860 milhões (31ª); IPVA de R$ 110,845 milhões (41ª); FPM de R$ 145,553 milhões (61ª); ISS de R$ 237,773 milhões (51ª); IPTU de R$ 315,968 milhões (25ª); ITBI de R$ 105,118 milhões (18ª); Taxas de R$ 51,766 milhões (46ª); COSIP de R$ 64,908 milhões (22ª).

DESPESAS. DESTAQUE DAS DESPESAS É A FORTE REDUÇÃO DOS GASTOS COM A DÍVIDA, RESULTADO DA ARRUMAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS QUE MARÍLIA FEZ EM CONTAGEM. Contagem, em 2004, era a quarta cidade mais endividada do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Campinas e Osasco e era, dentre as 100 maiores cidades brasileiras, a 10ª colocada no pagamento de juros e amortizações de sua dívida municipal. Contagem estava falida. Marília Campos foi quem liderou, a partir de seus dois primeiros governos, a reconstrução financeira e administrativa de nossa cidade. Veja quanta diferença agora: Contagem figura em 2022 na 41ª colocação no ranking nacional. Veja as despesas de Contagem no ranking nacional: despesas de pessoal de R$ 1,161 bilhão (36ª no ranking nacional); custeio de R$ 1,123 bilhão (36ª); investimentos de R$ 296,755 milhões (26ª); juros e amortização de dívida de R$ 70,343 milhões (41ª); gastos com educação de R$ 682,626 milhões (31ª); despesas com saúde de R$ 765,403 milhões (37ª); despesas com assistência social de R$ 59,522 milhões (43ª); despesas com Legislativo municipal de R$ 66,828 milhões (26ª ranking nacional).(…) As despesas com saúde, como temos dito em nossos trabalhos, mostra que, ao contrário do que muita gente pensa, Contagem gasta muito mais de suas receitas com a assistência à saúde do que Belo Horizonte. Veja os dados da revista para o ano de 2022: Contagem gastou 26,5% de suas receitas com a saúde, enquanto Belo Horizonte, que tem grandes transferências do SUS porque centraliza os procedimentos mais caros de alta complexidade, gastou apenas 20,5% da receitas na saúde. Muita gente de direita e até ingênuos de esquerda criticam prefeitos e prefeitas da região metropolitana porque “mandam” pacientes mais graves para BH; isto acontece porque é lá que centraliza grande do atendimento e para onde o SUS manda mais recursos. Por isso mesmo, Marília está lutando pela descentralização dos serviços do SUS e para que Contagem possa oferecer serviços que só são oferecidos em Belo Horizonte.

CONTAGEM GEROU 749 EMPREGOS NO MÊS DE OUTUBRO. Outro dado importante nesta semana foi divulgado pelo Ministério do Trabalho, que é o indicador do mercado formal de trabalho, o chamado CAGED. Pois bem, no mês de outubro foram gerados em Contagem 749 empregos formais de carteira assinada. Por segmentos foram os seguintes os números de empregos: comércio (359), indústria (248), serviços (186), construção (-51) e agropecuária (7). No mês de outubro, Contagem ficou em terceiro lugar na geração de empregos, atrás de Belo Horizonte e Uberlândia, mas no agregado de 2023 nossa cidade está, com folga, no segundo lugar. Veja os números de empregos nas grandes cidades em 2023 (janeiro a outubro): Belo Horizonte (36.696), Contagem (9.099), Uberlândia (5.285), Uberaba (5.147), Betim (4.406).

José Prata de Araujo é economista.

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