topo_M_Jose_prata_Ivanir_Alves_Corgozinho_n

SEÇÕES

José Prata: Não contribuir com o PT é um gesto individualista inaceitável!

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on print

Na grande reunião das Lideranças Regionais do PT Contagem, nosso Diretório Municipal comunicou aos presentes que irá aplicar o Estatuto Partidário na questão das contribuições de petistas em cargos eletivos e cargos de confiança a partir de 1º de setembro próximo. O assunto acabou sendo a tônica de muitas das falas dos presentes.

NÃO É FÁCIL GARANTIR CONTRIBUIÇÕES SEM O DESCONTO EM FOLHA. É preciso dizer que não é tarefa fácil o funcionamento das organizações populares sem desconto em folha. Esta foi uma das razões da consolidação do sindicalismo em todo o mundo, durante um longo período, que, com base na autorização dos trabalhadores, os empregadores faziam mensalmente o desconto em favor dos sindicatos, associações de classe e outras. Outras organizações sociais – associações de bairro, estudantis, etc -, sempre encontraram muitas dificuldades políticas, mas enfrentaram dificuldades adicionais financeiras quase intransponíveis, que é a falta de sustentação financeira regular.(…) Então, é preciso dizer que o PT Contagem enfrenta dificuldades de sustentação financeira que é comum à outras organizações sociais. Enquanto o PT Contagem contou com desconto em folha, a arrecadação mensal foi expressiva, mas quando a Justiça Eleitoral proibiu esta forma de desconto, as dificuldades financeiras se tornaram imensas, até mesmo para uma tarefa modesta, que é manter uma sede aberta.

CONTRIBUIÇÕES PARTIDÁRIAS TEM EXPRESSIVO CRESCIMENTO NO MÊS DE JULHO. Se é preciso reconhecer as dificuldades para a sustentação financeira do PT Contagem pelo não desconto em folha, é preciso reconhecer também os méritos daqueles e daquelas, abnegados e abnegadas, que contribuem atualmente para o nosso partido em nossa cidade, que autorizaram o débito em conta corrente ou que pagaram com boleto bancário. No mês de julho, o número de contribuintes do PT mais que dobrou.(…) Uma preocupação que temos é que muitos filiados(as), ao invés do débito em conta, preferiram realizar suas contribuições através de boleto bancário, que é uma forma mais custosa de se manter compromissos em dia. Deixamos claro que o pagamento através de boleto é responsabilidade do filiado e filiada, e, por isso, esta forma de pagamento não deve levar a novos atrasos nas contribuições mensais.

PT CONTAGEM ALERTA SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DE CARGOS ELETIVOS E CARGOS EM CONFIANÇA A PARTIR DE 1º DE SETEMBRO, NOS TERMOS DO ESTATUTO PARTIDÁRIO APROVADO PELA JUSTIÇA ELEITORAL. O PT Contagem está buscando construir um novo tempo na sustentação financeira de nosso Partido em nossa Cidade. Não está fazendo nada de novo, apenas propondo que o Estatuto seja respeitado, coletivamente, pelos filiados e filiadas, em particular por aqueles e aquelas que ocupam cargos eletivos e cargos de confiança.(…) Em resolução recente o PT Contagem definiu: “O PT de Contagem informa a seus filiados e filiadas, ocupantes de cargo comissionado inadimplentes com o partido, deverão estar em dia com todas suas contribuições e parcelas de acordos vencidas até 1º de setembro de 2023. Após esta data, o partido tomará as medidas estatutárias”. Então, a expectativa é que avancemos ainda mais na sustentação financeira de nosso Partido.

O PT É UM PROJETO COLETIVO; A RECUSA EM CONTRIBUIR, ESPECIALMENTE DE CARGOS ELETIVOS E DE CONFIANÇA, É UMA ATITUDE INDIVIDUALISTA INACEITÁVEL. Na reunião das Lideranças Regionais, o companheiro Obelino Marques, pontuou corretamente: o PT é um projeto coletivo, ninguém ganhou nenhuma disputa política sozinho, foi tudo fruto de uma construção coletiva; por isso mesmo, estar no governo municipal, por exemplo, e não contribuir com o Partido é um desrespeito aos mais de 5.000 filiados do Partido e aos 91.000 simpatizantes do PT em nossa Cidade, que não pertencem aos quadros do governo municipal. E isto também se aplica aos cargos eletivos, no caso vereadores e vereadoras de nossa cidade: ninguém foi eleito sozinho com os seus votos apenas, foram os votos dos que não se elegeram e os votos de legenda, que garantiram a eleição de nossos dois vereadores(as). Por isso é que dizemos: a recusa em contribuir para o PT Contagem é uma atitude individualista inaceitável.(…) Agora, é óbvio, que precisamos diversificar as fontes de sustentação de nosso Partido; condição, inclusive, para o Partido sobreviver quando não for governo. Por exemplo: os chamados “filiados padrão” podem e devem contribuir regularmente, como eu tenho feito, são apenas R$ 30,00 por ano, ao invés de fazerem o acerto somente nas épocas de disputas eleitorais; e aqueles e aquelas em melhores condições financeiras podem realizar doações para a sustentação financeira partidária.(…) E para que a nova política de finanças se consolide é preciso, como o PT Contagem já se comprometeu, a realizar uma prestação de contas regular a partir dos próximos meses.

O PT CONTAGEM PRECISA DE RECURSOS PARA DEFENDER O GOVERNO MARÍLIA; SER PETISTA NO GOVERNO E NÃO CONTRIBUIR É INACEITÁVEL. No Boletim do PT Contagem sustentamos a tese de que não teremos em Contagem a polarização nacional: “Tudo indica que as eleições municipais não serão nacionalizadas, repetindo a polarização de 2022. Serão favoritos os prefeitos e prefeitas bem avaliados nos municípios, como Marília em Contagem. São diversas as razões disso. Nas eleições municipais, PT e PL serão bem votados, mas os partidos de centro, que tiveram baixa presença na eleição presidencial – PSD, PP, União Brasil, MDB, PSDB -, também elegerão muitos prefeitos e vereadores. A extrema direita não vai conseguir também transformar as eleições municipais em um “terceiro turno”, porque o governo Lula está dando certo: bom crescimento econômico; geração de 1.023.540 empregos em 2023 (janeiro a junho); aprovação do novo arcabouço fiscal; retorno dos programas sociais – Bolsa Família, Mais Médicos, reajuste real do salário mínimo; queda da inflação; forte inserção do Brasil no cenário internacional. A pauta de costumes é tipicamente nacional e, em Contagem, este debate não polarizou a população nem mesmo os vereadores e vereadoras na Câmara Municipal”.(…) Mas veja só: é bem provável que a extrema direita, liderada pelo PL e em Minas também pelo Partido Novo, vá tentar selecionar os candidatos de esquerda em Minas e no Brasil, especialmente do PT e do PSOL, como é o caso de Marília Campos, em Contagem, e Guilherme Boulos, em São Paulo, por exemplo, para tentar transformar estas disputas em embates estaduais e nacionais. Isto significa que candidaturas de extrema direita, como em Contagem, com intenções de votos ainda inexpressivas devem receber muitos recursos e muitos apoios políticos (de Bolsonaro, Nikolas Ferreira, Braga Neto e outros) para tentar “internalizar” o apoio na Cidade e tentar desconstruir, com antecedência, a petista Marília Campos. E isto já está acontecendo com um forte investimento, inclusive propaganda paga na Internet, nos últimos meses.(…) O PT Nacional, com o financiamento público de campanha, resolveu um problemaço nosso: o financiamento eleitoral da campanha para a Prefeitura; no ano de 2020, foram valores expressivos de financiamento para a nossa campanha à Prefeitura. Mas no longo período de quase um ano até as eleições de 2024, não virão recursos do PT Nacional; ou os petistas de Contagem contribuem regularmente como define o Estatuto, ou então Marília vai “apanhar politicamente” durante um ano sem quase nenhuma resposta efetiva nossa. O que temos de finanças atualmente, mal dá para manter a Sede aberta.(…) É disso que se trata portanto: o PT Contagem precisa de recursos para defender o governo Marília Campos; estar no governo e não participar da “linha de defesa” do governo é inacreditável, é inaceitável.

Outras notícias