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Rodrigo Freitas: Ressaca e Nacional vivem nova era no governo Marília

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Como município de médio para grande porte que é, Contagem enfrenta grandes desafios quando o assunto é a conurbação com os municípios que circundam a cidade. Nesse contexto, as regiões do Ressaca e do Nacional, coladas à Pampulha, em Belo Horizonte, são certamente as que mais impõem ao governo municipal uma política específica para o atendimento de suas necessidades.

Nos anos 1970 e 1980, Ressaca e Nacional eram desconectados de Contagem. Eram localidades consideradas distantes e havia a predominância de fazendas e sítios. Mesmo com a presença da Ceasa Minas, que entrou em operação em 1974, as duas regiões ainda ficavam bem longe do burburinho da Sede, do Eldorado e de outros locais badalados da cidade.

Ocorre que a expansão urbana chegou às duas regiões de maneira mais acelerada no começo da década de 1990. Novos bairros emergiram, o adensamento populacional começou a se tornar mais intenso e as duas regiões ganharam vida própria com centros comerciais pujantes e uma vida urbana mais consolidada. O crescimento dos bairros da região da Pampulha, em Belo Horizonte, corroborou o crescimento de Ressaca e Nacional como opção para aqueles que, por vezes, queriam imóveis maiores e mais baratos do que os vendidos a peso de ouro na capital.

Chegamos ao começo dos anos 2000 e o bairro Cabral, no Ressaca, onde hoje há um shopping, foi o grande expoente desse processo de expansão e também de verticalização dessas duas regiões que ainda pouco se comunicavam com o restante de Contagem. Com um investimento considerável em condomínios de casas e apartamentos, a construtora MRV deu o tom dessa nova era que se iniciava no Ressaca e no Nacional. Nos últimos anos, o Nacional virou a bola da vez com, por exemplo, o jovem bairro Vale das Orquídeas sendo o alvo mais recente da especulação imobiliária.

O crescimento desenfreado, no entanto, tem seu preço. Sem um ordenamento adequado no fim dos anos 1980 e 1990, os córregos da região se tornaram poluídos ao receberem o esgoto de milhares de imóveis e ajudaram a tornar a Lagoa da Pampulha ainda mais suja. O transporte público, que sempre foi precário, se tornou um desafio ainda maior. Saúde e educação precisariam de investimentos consideráveis para atender à nova demanda.

Mas essa necessidade da presença do poder público na vida dos cidadãos das duas regiões revelou também uma outra face desse desenvolvimento acelerado das últimas décadas: uma certa falta de identidade de Ressaca e Nacional com Contagem. Ambas as regiões estão mais perto de polos como a Pampulha e o centro comercial do bairro Alípio de Melo – na capital – do que da Sede ou do Eldorado. Mesmo precarizado, o transporte metropolitano leva as pessoas que moram nessas regiões com mais facilidade para BH do que para Contagem. Obviamente, isso gera uma inevitável distorção em relação à identidade de cidade à qual a população local pertence.

Conheço pessoas que, mesmo morando no bairro Novo Progresso, no Ressaca, se veem como cidadãs de Belo Horizonte. Trabalham na capital, criaram laços com a capital e se divertem na capital. A pouca interlocução com o restante da Contagem e o fato de naturalmente BH enquanto capital ser um grande pólo atrativo reforçavam essa tese na cabeça de muitos contagenses em crise de identidade com sua própria cidade. Apenas a presença maciça do poder público com um auspicioso e audacioso pacote de obras para gerar pertencimento começaria a mudar essa história.

Foi justamente isso que o Governo Marília fez no Ressaca e no Nacional. Ainda nos dois primeiros mandatos como prefeita, Marília tratou de reforçar a identidade da cidade como um todo. Obras importantes, como a requalificação da avenida João Gomes Cardoso, também foram feitas nas regiões. Mas foi neste terceiro mandato que o processo foi acelerado de vez.

Marília, com sua visão política astuta e ao mesmo tempo universal, cunhou os termos “Nacional é mais Contagem” e “Ressaca é mais Contagem”. Reforçou, com isso, a identidade das regiões e deu às centenas de obras esse mote certeiro. O fato é que o terceiro mandato da petista está mudando a cara do Ressaca e do Nacional e fortalecendo os vínculos dos cidadãos dessas regiões com o seu próprio município. A prova disso é que as pesquisas mostram que os serviços da Prefeitura estão cada vez mais bem avaliados pelas populações de Ressaca e Nacional. Na mesma toada, segue a popularidade da prefeita nas áreas que, até então, eram uma espécie de “calcanhar de Aquiles”.

Neste terceiro mandato, Marília está mudando a cara das duas regiões ao apostar alto no Asfalto Novo, maior programa de requalificação do pavimento na cidade nos últimos 40 anos. Não custa lembrar que a terceira etapa do projeto é,em sua maioria, dedicada a atender Ressaca e Nacional. No Ressaca, serão 63 vias contempladas ao fim de todas as três etapas. No Nacional, serão 60 ruas e avenidas. Trata-se de um avanço de infraestrutura sem precedentes na história das localidades!

Mas o que Marília vem fazendo não para por aí. No Ressaca, as unidades básicas de saúde (UBSs) São Joaquim e Arpoador agora atendem de 7h às 19h. A UPA da região está em reforma e ampliação com dois novos consultórios, pintura, ar-condicionado, compra de quatro novas camas elétricas e contratação de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da colocação de ar condicionado na antes quente recepção. A Praça do Divino está em reforma e terá um ginásio esportivo coberto. Novos ônibus, mais confortáveis, estão circulando. O Parque Sarandi está sendo requalificado e um novo Cemei, com capacidade para quase 200 alunos, foi inaugurado.

Veja abaixo a lista de obras e intervenções da Prefeitura na região do Ressaca:

No Nacional, além do Asfalto Novo, a UBS Vale das Amendoeiras agora atende de 7h às 19h. Marília conseguiu destravar a construção da UPA Nacional, obra deixada parada pela gestão anterior. Sete novos ônibus municipais já estão circulando e dois novos Cemeis (Confisco e Conquista Veredas) já oferecem 564 vagas. Parques e praças estão sendo, serão ou foram revitalizados. Veja abaixo a lista:

Como se vê, o Governo Marília não faz apenas retórica com os motes de “Ressaca é mais Contagem” e “Nacional é mais Contagem”. É trabalho e legado para gerações de agora e as próximas. É isso que vai ajudar a população dessas localidades a se sentirem cada vez mais dentro de sua própria cidade. Não é um governo que determina suas obras e intervenções apenas pelas regiões em que obteve mais votos. É obrigação ser republicano. E isso Marília faz como poucos. Ela governa para toda a cidade – inclusive para as regiões que historicamente ficaram mais distantes do poder público municipal.

Rodrigo Freitas é jornalista.

 

 

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